Voando me aproximo do mundoplanando desço sobre o rio estreitoaumento a velocidade e corrono sentido das águasaves seguem-me em silêncioaté sermos um bando
voamos para a certezade que o futuro existede homens nos tornámos avestomaremos novos nomesnum imenso país novoe de novo nos tornaremos homenscom toda e experiênciade termos estado perto do céu
chegámos ao futuroonde o tal país novonão existe como novoé um velho país de caçadoreseste nosso voo foi apenasuma breve passagem pela vida.
"Este nosso voo" sempre foi "uma breve passagem pela vida", L. Triste, triste, foi termos voado com tanta esperança no coração, apenas para descobrirmos que havíamos chegado a um mundo de ferozes predadores.
ResponderEliminarForte abraço!
É exactamente o que eu penso.
EliminarUm abraço.
Será a Vida um véu pintado como diz o Somerst Maugham? As esperanças, as incertezas, as tristezas e as traições que a pintam? Ou somos parte dela e voamos ou assistimos apenas e somos sombras?
ResponderEliminarBeijos e abraços
Marta
A nossa vida é composta disso tudo. Mas o pior é chegarmos quase ao fim duvidando do futuro.
EliminarUm abraço.
Nunca projectei o fututo, mas hoje digo que fizeste um poema realista sobre o estado actual do mundo!
ResponderEliminarBeijos e um bom domingo!
O estado actual é desanimador.
EliminarUm abraço.
Ainda não perdi a esperança de vir a ter asas
ResponderEliminarQuando as tiver, talvez teu poema se confirme
Nesta altura da vida perguntariamos "asas para que vos quero?"
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