Como é angustiante o meu encontrocom a luz baixa do crepúsculoo momento de encerrar as portas do diaespreitar o início da noite por entre os estoresficar a ver os olhos luminososdos animais do céuao som dos batimentos do sanguepelas artérias foraeucomo um país desértico no crepúsculoque se move ao som da sopa da noiteque já ferve e me alimentamarco encontro com o novo dia.

O poema transmite uma sensação de nostalgia e reflexão, especialmente nesse momento de transição entre o dia e a noite. A imagem do crepúsculo, com os seus olhos luminosos no céu e o som do sangue nas artérias, cria uma atmosfera muito poética e íntima. O poeta está descreve um momento de introspecção, de esperar pelo novo dia com esperança, mesmo diante da angústia que essa mudança pode trazer.
ResponderEliminarA pintura é linda de morrer, uma beleza que uma imagem criada pela IA não transmite.
O poeta está a descrever…
EliminarO poeta descreve…
PS. Estou a ter problemas com o Google.
No fim de um dia menos animador, esperamos o dia seguinte.
EliminarO Google é um problema mas tem-nos reféns.
Há dores que ficam mais intensas à noite...Mas há respostas que se encontram na solidão e se revelam no auge da luz...
ResponderEliminarBelo...
Beijos e abraços
Marta
Um dia novo pode criar luz no nosso pensamento.
EliminarUm abraço.
Boa tarde Caro Amigo Poeta/Pintor
ResponderEliminarUm poema que mergulha na transição do dia para a noite com rara delicadeza.
A metáfora do corpo como país desértico é especialmente tocante, sugerindo solidão e resistência, mas também a promessa de renascimento.
Gostei muito da imagem da “sopa da noite” , quente, quase maternal. Uma escrita que escuta o silêncio do entardecer e o transforma em poesia.
Deixo votos de um bom fim-de-semana.
:)
Sempre esclarecidos e pormenorizados estes seus comentários. Fico reconhecido.
EliminarBom fim de semana.
Um abraço.
Veio até mim a tua sopa
ResponderEliminarem pleno dia de desgraça
Antes vou comer
o pão que o diabo amassou
sob este sol intenso que me abrasa
Muitos de nós já comeram desse pão. Ele ainda se fabrica.
EliminarBom dia Poeta,
ResponderEliminarUm poema belíssimo que traz a nostalgia do cair da noite, mas a esperança num novo dia.
Beijijhos,
Emília
A noite redobra a nostalgia.
EliminarUm abraço.