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Nunca tive tanta sede
como agora 
décadas a debater-me
para não me afogar
sem poder matar a sede

de um salto te abocanhei
e te suguei todo o sangue
que era meu. 




10 comentários:

  1. Poema intenso de sede espiritual, conflito interno, transformação violenta de si mesmo para emergir.

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  2. E agora? Continuar a viver sem filtros, sem sombras...
    Beijos e abraços
    Marta

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  3. Olá :)
    Gostei da forma como matou a sede.
    Tem momentos na vida que é mesmo assim que tem de ser
    Abocanhar, sugar todo o sangue para que de novo o seu, venha ao seu dono.
    Abraço e brisas doces ***

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    1. O autor fica sensibilizado quando um/a leitor/a se identifica com o que ficou escrito.
      Um abraço.

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  4. Siempre hay una solución y la capacidad de encontrarla y por lo que veo ya la has encontrado.
    Feliz fin de semana. Un abrazo.

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  5. Muita força da junção da imagem com palavras. Forte, muito forte. Abraço

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    1. Saúdo a sua vinda e este seu primeiro comentário. Obrigado.
      Um abraço.

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