O tom é minimalista, quase litânico: poucas palavras, grande impacto emocional, convidando a leitora a preencher as lacunas com a sua experiência. No conjunto, o poema explora a relação entre presença, memória e ausência, utilizando a sombra como testemunha silenciosa daquilo que se foi.
Deixa-se clara a ideia de uma presença ausente que persiste como sombra: “a tua sombra” é o vestígio contínuo de alguém, mesmo quando já não há luz. “Deixas sempre por aqui a tua sombra” é uma despedida incompleta, um rastro que permanece, talvez memória ou culpa. “nada mais do que a tua sombra” enfatiza a redução: restam apenas traços, sem substância, o que reforça a sensação de perda e desvanecimento. “quando a escuridão apaga a luz | já nada resta de ti” aponta para a natureza dependente da presença: sem luz, sem visibilidade, a identidade do outro se dissolve. A escuridão funciona como metáfora de esquecimento ou de fim.
É mais uma reflexão inútil sobre a sombra que persegue o poeta e, que anda de mãos dadas com a sombra, que me deixa triste e incapaz de a agarrar…
De repente seu verso me fez lembrar a 'Vitrine' do Chico Buarque : ' Eu te vejo sumir por aí , tua sombra a se multiplicar ... cada clarão é como um dia depois de outro dia que passas sem me ver ,catando a poesia que entornas no chão ... rs Poeticamente é um choramingo confesso de quem só passa . Mais ou menos isso L . rs . Desejo-te um domingo ensolarado e um assombrear-se mais vezes. Dou-te abraços.
O tom é minimalista, quase litânico: poucas palavras, grande impacto emocional, convidando a leitora a preencher as lacunas com a sua experiência. No conjunto, o poema explora a relação entre presença, memória e ausência, utilizando a sombra como testemunha silenciosa daquilo que se foi.
ResponderEliminarA sombra é o mínimo que fica... se for alguém com luz.
EliminarDeixa-se clara a ideia de uma presença ausente que persiste como sombra: “a tua sombra” é o vestígio contínuo de alguém, mesmo quando já não há luz. “Deixas sempre por aqui a tua sombra” é uma despedida incompleta, um rastro que permanece, talvez memória ou culpa. “nada mais do que a tua sombra” enfatiza a redução: restam apenas traços, sem substância, o que reforça a sensação de perda e desvanecimento. “quando a escuridão apaga a luz | já nada resta de ti” aponta para a natureza dependente da presença: sem luz, sem visibilidade, a identidade do outro se dissolve. A escuridão funciona como metáfora de esquecimento ou de fim.
EliminarÉ mais uma reflexão inútil sobre a sombra que persegue o poeta e, que anda de mãos dadas com a sombra, que me deixa triste e incapaz de a agarrar…
Gostei muito deste seu comentário. A sombra presta-se à nostalgia. A poesia é inútil.
EliminarDe repente seu verso me fez lembrar a 'Vitrine' do Chico Buarque : ' Eu te vejo sumir por aí , tua sombra a se multiplicar ... cada clarão é como um dia depois de outro dia que passas sem me ver ,catando a poesia que entornas no chão ... rs Poeticamente é um choramingo confesso de quem só passa . Mais ou menos isso L . rs . Desejo-te um domingo ensolarado e um assombrear-se mais vezes. Dou-te abraços.
ResponderEliminarSol, por aqui vai haver pouco, está prevista chuva ligeira... faz falta.
EliminarUm abraço.
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EliminarHugs.
Ás vezes, é tudo o que resta.... a sombra de um passado...ou ficamos presos ou lutamos... Eu escolhi lutar...
ResponderEliminarBeijos e abraços
Marta
Uma luta contra sombras.
EliminarUm abraço.
Wuau!
ResponderEliminarMinimalismo luminoso
a sombra aqui diz mais do que mil palavras.
Adorei!
Domingo Bom.
:)
As sombras estão à nossa volta.
EliminarBoa semana.
Um abraço.
E lá chegará o dia
ResponderEliminarem que será assim
que falarás de mim
(ou talvez não...)
Ainda falta muito.
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