A poesia, mesmo quando parece apenas falar aos ventos, é a forma mais antiga de transformar silêncio em palavra, vazio em sentido. O poema dialoga com essa ideia de utilidade versus beleza. A fotografia dialoga com a natureza poética das nuvens
As forças do mal podem estar na dianteira em certos momentos, especialmente quando há situações difíceis ou injustiças a acontecer. Mas sempre há espaço para a esperança, o bem e a resiliência. Manter a calma e agir com empatia são formas eficazes de enfrentar os desafios.
A sua resistência ancora-se em condições concreto-políticas próprias: participação cívica, defesa de direitos, organização colectiva, vigilância institucional e crítica aos mecanismos de poder. Essa resistência não é a mesma que a minha.
É, porém, no inútil, que se forja a beleza da existência. Mas claro que não é tudo, a vida também se faz de coisas mais comezinhas e práticas, entre quem faz o jantar e quem estende a roupa. E os equilíbrios, os equilíbrios entre a cabeça poética e a cabeça do dia a dia nem sempre são fáceis. Ainda assim, nunca deixar de lado a poesia.
Hoje vou comentar este poema com um poema que escrevi na decada de 80. Peço imensa desculpa, mas acho que fica bem aqui como comentário: - Os Poetas
"A poesia, tal como a entendo, é inútil. Para que terei então chegado aqui" Nuno Judice . a poesia não é inútil! inúteis são todos os poetas porque ninguém conseguiu ainda entende-los. . inútil sou eu eu quando escrevo um poema simples e cristalino latejando de verdade sofrendo nesta cidade tranquila. . inútil sou eu que clamo a magia do poema feito numa tarde inexplicavelmente quente de setembro. . inúteis sao os sonhos decepados as palavras gastas os gestos inexpressivos. . inúteis sao todos os poetas porque ninguém quer entende-los. . Nota: Decidi publicar este poema que escrevi na década de 80 baseado numa frase de Nuno Júdice e após ler “da inutilidade dos meus dias “ http://emsaltosaltos.blogspot.com/
A poesia, mesmo quando parece apenas falar aos ventos, é a forma mais antiga de transformar silêncio em palavra, vazio em sentido.
ResponderEliminarO poema dialoga com essa ideia de utilidade versus beleza.
A fotografia dialoga com a natureza poética das nuvens
A poesia e as artes em geral pacíficam o espírito. As forças do mal estão na dianteira.
EliminarAs forças do mal podem estar na dianteira em certos momentos, especialmente quando há situações difíceis ou injustiças a acontecer. Mas sempre há espaço para a esperança, o bem e a resiliência. Manter a calma e agir com empatia são formas eficazes de enfrentar os desafios.
EliminarEstou de acordo, considero-me a fazer parte da Resistência.
EliminarA sua resistência ancora-se em condições concreto-políticas próprias: participação cívica, defesa de direitos, organização colectiva, vigilância institucional e crítica aos mecanismos de poder.
EliminarEssa resistência não é a mesma que a minha.
É, porém, no inútil, que se forja a beleza da existência. Mas claro que não é tudo, a vida também se faz de coisas mais comezinhas e práticas, entre quem faz o jantar e quem estende a roupa. E os equilíbrios, os equilíbrios entre a cabeça poética e a cabeça do dia a dia nem sempre são fáceis. Ainda assim, nunca deixar de lado a poesia.
ResponderEliminarConcordo. Mas, a poesia não muda o mundo. As forças do mal estão na dianteira.
EliminarUm abraço.
Por vezes, o inútil torna-se útil....mas a poesia deve viver sempre....mesmo quando parece ser inútil....
ResponderEliminarBeijos e abraços
Marta
Continuamos a cultivar a poesia.
EliminarUm abraço.
Hoje vou comentar este poema com um poema que escrevi na decada de 80.
ResponderEliminarPeço imensa desculpa, mas acho que fica bem aqui como comentário:
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Os Poetas
"A poesia, tal como a entendo, é inútil.
Para que terei então chegado aqui"
Nuno Judice
.
a poesia não é inútil!
inúteis são todos os poetas
porque ninguém conseguiu ainda entende-los.
.
inútil sou eu eu quando escrevo um poema
simples e cristalino
latejando de verdade
sofrendo nesta cidade tranquila.
.
inútil sou eu que clamo
a magia do poema feito
numa tarde inexplicavelmente quente de setembro.
.
inúteis sao os sonhos decepados
as palavras gastas
os gestos inexpressivos.
.
inúteis sao todos os poetas
porque ninguém quer
entende-los.
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Nota: Decidi publicar este poema que escrevi na década de 80 baseado numa frase de Nuno Júdice e após ler “da inutilidade dos meus dias “ http://emsaltosaltos.blogspot.com/
Publicado 2010-09-14
https://olharemtonsdemaresia.blogspot.com/2010/09/
Apreciei o seu poema e concordo que está muito bem como comentário à minha publicação de hoje.
EliminarUm abraço