Uma pedra sobre o peitoo pulsar do sangue em cadência nos ouvidosa línguaos dentesa bocanuma imobilidade estranhapara não acordar a sombra do animalque dorme aos meus pésno cérebro um cardume de peixesno olhar um bando de avesentretantoescrevo as marcas no meu corpopara que se detenham as palavras inúteis.

Mesmo assim, ficam gravadas e magoam...e deviam voar e embelezar o tempo...
ResponderEliminarBeijos e abraços
Marta
Custa respirar com uma pedra sobre o peito.
EliminarUm abraço.
Se fosse poeta
ResponderEliminarfaria um poema
que te libertasse
dessa pedra
Talvez minha quadra baste
Quem sabe?
E a pedra se esfumou num fumo cor-de-rosa.
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