Numa tarde de Setembro 

ao sair da Ponte de Rialto

vejo numa esplanada 

de toalhas brancas

una donna con un cappello rosso

era luz 

e à volta dela tudo estava desfocado. 




 

4 comentários:

  1. Mas, apesar de desfocado, a luz continua a brilhar... encontra um caminho para se fazer sentir...
    Beijos e abraços
    Marta

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  2. Bom dia Caro Poeta/Pintor
    Um poema que captura, com leveza cinematográfica, a magia de um instante veneziano.
    A imagem da donna con un cappello rosso funciona como epicentro luminoso, um detalhe vivo que suspende o tempo e desfoca o resto do mundo.
    Há uma simplicidade deliberada no olhar poético, que transforma a cena em memória sensorial, quase fotográfica, onde o real e o etéreo se tocam.
    Criativo!
    Boa semana.
    :)

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    1. Apreciei a sua análise, percebe-se o conhecimento que tem de tudo o que é a utilização da imagem.
      Um abraço.

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