Quando não tinha onde esconder as mãos
deixava-as sem a obrigação de obedecer.
Então, por vezes
elas acenavam, ou falavam, ou criavam.
Outras vezes
elas insultavam, ou agrediam, ou roubavam.
Depois voltavam
e ele recebia-as
deixava que adormecessem
e escondia a sua nudez
com elas.
Esboço de liberdade duma ilha interior. Submersa, mas uma ilha.
ResponderEliminarUma forma de pião diferente. Sedutora arte manual. Belíssimo poema.
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Bom fim de semana.
Muito obrigado pelo seu comentário.
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ResponderEliminarA metafora das mãos
que até podem (ou não) ser as nossas
gosto deste estilo de poesia
;)