Só via uma silhueta, a luz estava por trás.
Como estava deitado via o recorte da figura de baixo para cima.
Estranhamente o quarto estava escuro, só aquela luz forte me parecia um écran com o recorte da figura negra.
Aproximou-se, julguei que me vinha beijar, mas não, tapou a minha cara, deixei de a ver embora percebesse que ainda havia luz.
Mais tarde, muito mais tarde compreendi que tinha sido aberta a "porta" do lugar onde estava o meu corpo.
A morte sempre presente.... Talvez assim demore muito a atravessar o muro da fantasia.
ResponderEliminarMuito obrigado pelo teu comentário.
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