Que reboliço
Pedras rolando encosta abaixo
Cuspo de fogo pelo céu acima
Rios secos saindo das margens
Casas novas esventradas
Crianças perdidas correndo descalças
Mulheres perdendo a beleza em silêncio
Libertinos fechando-se em casas alheias
Amantes que desistem de acordar
O amor que se esvai em cada abraço
Igrejas vazias e sem chão
A certeza de nascer e não regressar
A grande descoberta que nos cegará a todos
Cemitérios de pianos já cansados
Deuses perdidos porque desmemoriados
Folhas e folhas voando de livros descarnados
Que balbúrdia
Quanto mais gritos
Mais os mitos.
Gostei muito !
ResponderEliminarMuito obrigado, o teu gostar conta.
ResponderEliminarQuando o entrelaçar das palavras, na sua mística mistura, oferece um poema maravilhoso, de pura inspiração e criatividade. Gostei da imagem.
ResponderEliminarDeixando uma 🌹
.
Tenha um dia feliz
Cumprimentos poéticos
E eu agradeço o comentário e a gentileza.
ResponderEliminarConseguiste criar aqui um movimento bom de leituras e comentários.
ResponderEliminarFixe
Deve se à qualidade da escrita, claro!!
Gostei
Considero a tua opinião. Um abraço e obrigado.
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