Vou para o sul como se tivesse norte
cruzo-me contigo mas não me reconheces
- sou eu, este é o meu outro nome!
digo.
Fiz tudo sozinho indo sempre para sul
esse era o meu caminho,
grito-te o meu outro nome no eco de uma rua vazia
mas não me reconheces.
Falo para ti mesmo quando tu não estás
e continuo a caminhar
para o reencontro impossível.
Este é o meu outro nome e é quase certo que
não me vais reconhecer.
Voltarei com este nome nas palavras dos outros
e, finalmente
saberás quem sou.
Bom dia:- Profundo. Parece um grito de alerta saído do fundo da alma. Gostei da imagem e do poema.
ResponderEliminar.
Um domingo feliz
Cumprimentos poéticos
Muito obrigado pelo seu comentário.
EliminarConcordo com a imagem de grito que o poema transparece.
ResponderEliminarGostei
Obrigado, dou apreço ao comentário.
EliminarDepende, por vezes o nome muda
ResponderEliminarmas, há sempre algo que nos acusa
há poemas sem assinatura
e no entanto sabemos quase antes de ler
quem é o seu autor
e podemos pensar que ninguém sabe, ou adivinha
mas...sabem, sabem
;)
Curioso o seu comentário. Gostei. Muito Obrigado.
Eliminar