Aos poucos disseram-nos para deixarmos de caminhar
e que haver sol ou chuva passou a ser indiferente,
fomos separados, os nossos ficaram do outro lado.
Acordámos com as palavras dos outros sobre os outros,
a água deixou de ser suficiente para nos banharmos
e por entre fantasmas nasciam outros fantasmas.
Só não confinámos os nossos pensamentos porque
achámos que a mudança ia ser o momento da justiça.
Foi um pesadelo que se repetirá por milénios.
Reparo agora que nem tive tempo de comprar flores
para que ficasse mais real e bela a minha jarra nova.
Lanço os versos e o corpo no abismo
e adormeço.
Os momentos antes do sono levam nos por caminhos sempre bastante lindos e de grande beleza
ResponderEliminar😊
Estou muito de acordo. Obrigado por ter vindo.
EliminarAté amanhã.
A História sempre se repete.
ResponderEliminarOs vindouros contarão o que acontece connosco e de novo tudo se repetirá in aeternum...
Um jarra sem flores é como uma casa vazia...
Amanhã compre flores bonitas e enfeite a sua jarra nova. :)
A aguarela de hoje tem um pouco de tudo.
Ciprestes ou cedros, talvez, Ciprestes não, lembram cemitérios.
Uma casa com telhado de colmo - não é mas faz-de-conta - e tudo o que envolve um lugar onde mora a felicidade.
Um abraço e uma boa noite nos braços de Morfeu. :)
Hoje a aguarela foi apreciada o que me agrada. Ainda tenho flores na jarra.
EliminarAgradeço a sua sugestão para o meu sono mas, consta que Morfeu ressona (é uma piada).
Obrigado pela visita já indispensável.
Até amanhã. Boa noite.
Também gosto da aguarela, da casa envidraçada e vazia que parece a ponta de um lápis de cor grená. E lá estão os OVNIs nos lugares a eles destinados. E as réguas com as escalas do tempo para ficar tudo nivelado pelos critérios do artista.
ResponderEliminar:)
Sempre original a sua interpretação muito descritiva, que aprecio.
EliminarAgradeço muito que tenha vindo e desejo-lhe uma noite descansada.
Confinámos quase tudo, menos o pensamento, como se pode avaliar por este poema. A jarra há-de voltar a ter flores. É preciso ter esperança.
ResponderEliminarUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Concordo, as suas palavras também são de esperança, vamos resistindo.
EliminarUma boa semana também para si. Muito obrigado pela sua visita.
A aguarela de hoje lembra-me as aguarelas de Paul Klee — pintor e poeta que nasceu e cresceu na Suíça mas de nacionalidade alemã. Que chatice, eu tonta, estou sempre a "compará-lo" com alguém.
ResponderEliminarPaul Klee é o inspirador de muitos artistas, mesmo que alguns não se apercebam disso. Talvez em algum passo do que produziram haja referências a esse grande artista. Essas comparações que faz são uma lisonja que não mereço mas agradeço.
EliminarBom Dia, obrigado por ter vindo.
Curiosamente, onde alguém vê a ponta de um lápis, vejo eu o pico de uma montanha...
ResponderEliminarQuanto ao poema, parece-me uma descrição dos tempos que correm.
Abraço, L.
Curiosas as interpretações que os desenhos suscitam, diferentes mas todas interessantes.
EliminarDou-lhe um abraço também.
Fabulous blog
ResponderEliminarThank you very much, thank you for your visit.
EliminarPlease read my post
ResponderEliminarI will be visiting your blog with great interest. Thank you for your invitation.
EliminarA hug.
Los fantasmas, siempre aparecen por la noche y el sol de la mañana se encargan de disiparlos.
ResponderEliminarBesos
Vivimos en un momento en el que los fantasmas están por todas partes. Veamos cómo salimos de esto.
EliminarGracias por el comentario.
Hasta mañana.
Boa noite, parabéns pela aquarela. Muito linda.
ResponderEliminarMuito obrigado
EliminarBom Dia para, si.
A aguarela lembra muitas coisas e é lindissíma.
ResponderEliminarO poema é desassossegado e traduz o momento actual.
Gostei da combinação aguarela e poema.
beijinhos
:)
Agradeço as suas palavras.
EliminarUm abraço