Mais um Inverno na minha vida
Sinto um conforto triste quando chega o inverno
e faço a minha cama com lençóis de flanela.
Tudo me cheira a passado no aroma dessas roupas.
Não consigo evitar uma certa liturgia nesse afazer
que quero lento e envolve música e recolhimento.
Feita a tarefa deito-me sobre o meu passado
e adormeço num sonho da minha infância.
Este texto inspira tanta ternura que apetece aconchegar os lençóis da criança que adormeceu na sua cama...
ResponderEliminarEste será mais um Inverno na vida de todos nós.
Que consigamos todos ultrapassar a invernia e ver despertar a Primavera.
Sabe? Deixei de usar lençóis de flanela, bem como a camisola interior. :)
Parece que agora tenho menos frio. Acho que isso é bom. Não lhe parece?
Atá a aguarela tem hoje o seu quê da invernia que se avizinha e ao mesmo tempo sente-se nela um certo aconchego, não sei bem porquê.
Talvez sejam as cores quentes da nuvem grande e o horizonte alaranjado.
Fique bem e tranquilo.
Boa Noite, e um abraço.
Hoje o seu comentário é totalmente positivo, tanto para o texto como para a imagem. Todos temos direito ao nosso Inverno e a todas as outras estações. Ter menos frio é bom, quer dizer economia de energia nos dias mais frios.
EliminarAgradeço muito os seus votos de tranquilidade que retribuo.
Um abraço também.
Bom Dia.
EliminarPode dizer-me em que altura lhe deixei um comentário negativo?
É que assim, de repente, não estou lembrada...
De modo nenhum, desculpe se não me expressei bem. O que quis dizer é que neste comentário de hoje gostou do texto e da imagem e comentou os dois positivamente. Em outras ocasiões comenta ou o texto ou a imagem.
EliminarSó isto. Nada de segundas leituras... por favor.
Um abraço
Ah, percebi. Isso de comentar apenas um elemento que, por norma, compõem as suas publicações, já tem acontecido, sim.
EliminarAgradeço a sua atenção.
Um abraço.
«Feita a tarefa deito-me sobre o meu passado
ResponderEliminare adormeço num sonho da minha infância. »
Eu, por mim, faço quase assim
Só que me deito sobre o meu futuro
Quanto ao adormecer
é (continua a ser) fácil
estranhamente fácil
Muito importante essa facilidade em adormecer, nos dias que correm há por aí muita insónia. Gosto das suas visitas e dos seus comentários, que agradeço.
EliminarAté amanhã.
A nossa vida tem os invernos que nos quisermos
ResponderEliminarSão apenas caprichos do tempo, que podem servir de barreiras mas que servem para ser ultrapassadas
Gostei
É como diz, vamos ultrapassando até ao cansaço.
EliminarObrigado.
Até logo.
Um homem parado no inverno, sonhando com a infância.
ResponderEliminarEu, uma mulher em movimento, aguardando o inverno alemão frio e branco... e uma pneumonia.
Uma imagem outonal com os tons amarelos das folhas caídas no chão.
Uma alusão ao Batista Bastos, como homenagem ao homem.
EliminarO inverno aí é rigoroso mas não é infalível que sobrevenha uma pneumonia. Temos de estar resguardados de todos os invernos.
Obrigado pela sua visita.
Bom resto de dia.
Uma alusão ao Batista Bastos, como homenagem não ao homem, mas ao escritor, que conheci na Feira do Livro do PORTO.
ResponderEliminarO inverno alemão gosta tanto de mim, que já me ofereceu quatro pneumonias desde que cá cheguei. Em duas delas vi os anjinhos a tocar harpa.
Até logo, poeta.
Agora, por várias razões, temos de nos resguardar. Obrigado pelo diálogo.
EliminarAté logo.
Gosto do poema; os lençóis de flanela e até o "triste conforto" cheiram a passado, mas a intemporalidade do sono redime essa tristeza. Estranhamente, descubro agora uma rosa sob a árvore/nuvem de tons quentes.
ResponderEliminarAbraço, L.
Bom dia, o que disse acrescenta alguma coisa à ideia do que escrevi, por isso lhe agradeço.
EliminarUm dia bom para si.
Até logo.
Flanela maravilha ! Fofinha, sabe mesmo bem dormir à noite e sentirmo-nos quentinhos neste Mundo gelado e muito pouco dignificante para o "homenzinho" !
ResponderEliminarDe facto é essa a sensação. Quanto ao Mundo e ao "homenzinho" estamos numa curva apertada, agora.
EliminarObrigado por ter vindo.
Boa Noite.
Muito gira a aguarela! A moldura, em cima, tem a forma de lábios e queixos, e em baixo a forma dos indicadores em ângulo recto com os polegares. Tudo em simetria.
ResponderEliminarAo centro, é evidente que é um umbigo com um piercing.
Acho que hoje os OVNIs só lá estão a praticar voyeurismo.
(ahahhahhahah, não sei onde é que eu vou buscar estas cenas!)
Rio-me sempre com as suas descrições. Gostei da parte em que diz "é evidente que é um umbigo com um piercing", e eu que não tinha visto.
EliminarAcho muita piada. Muito Obrigado pela animação.
Até logo.
Muito bonita a aguarela que me faz lembrar o inverno parece-me ver ali duas botas de lã.
ResponderEliminarO poema muito bom com palavras certas e assertivas ao tema.
E se o sono tiver sonhos de infância, então estátudo bem.
Gostei!
Beijinhos
:)
Muito adequado o seu comentário. Agradeço
EliminarUm abraço.
ResponderEliminarNa altura em que fez esta publicação, eu não a cheguei a comentar... mas vi-a logo aos primeiros minutos.
Não lhe cheguei a dizer por isso que adoro o amarelo... por isso não tenho como não gostar também da tela!
Gostei muito!
Beijinhos em diferido e envolvidos em flanela
(^^)
Surpresa.
EliminarUm abraço.