Quem são?
Quem são os verdadeiros heróis?
Quero conhecer alguns.
São os monstros sempre sentados
com os ânus confortáveis
sempre a arregaçar o dinheiro?
Ou
As hienas descaradas que
apalpam as coxas de quem trabalha
com o suor dos outros
a escorrer no pensamento?
Ou
São os corpos cansados
com dedos amputados e
palavras a fermentar
nas bocas indignadas?
Ou
As mulheres meio gastas
com olhos aprisionados
consumidos nas máquinas e
com os filhos no regaço?
Quem são os verdadeiros heróis?
Quero conhecer alguns.
Da aguarela identifico perfeitamente os ONI, que é como quem diz, o acrónimo dos seus Objectos Não Identificados.
ResponderEliminarÉ um Menir dos Almendres e uma banana gigante, tudo bem seguro com arames.
Quanto ao que no seu texto pretende saber, obviamente que os heróis não são os vilões.
Acho que me anda a ler o pensamento...
No meu postalito de hoje, o Prof. Agostinho da Silva, diz que quando os há, se fazem revoluções.
Então, não fizemos?
Boa Boite, sem pesadelos e um abraço meu.
Peço desculpa, eliminei o anterior
porque chamei Agostinha ao Professor.
A sua interpretação do desenho é também criativa e uma forma engraçada de ver em formas indefinidas a identificação com objectos reais. Quanto ao texto, também concordo que não deixa dúvidas. Sim, houve uma revolução, alguns dos seus efeitos ainda hoje persistem.
EliminarUm abraço também. Boa Noite.
Os verdadeiros heróis
ResponderEliminarsão os caracóis
levam a casa
que lhes será pesada
e numa altura dada
mete-se lá dentro
Por medo?
Puro engano!
O caracol regressa ao passo, lento
com a persistência
lenta
da coerência
do caracol
Ah, o que eu gosto de caracóis
(sobretudo se bem temperados)
Nesse caso, VIVA O CARACOL. Não sou apreciador.
EliminarBoa Noite Rogério, até amanhã.
Um professor como personagem marcante de um poema marcante.
ResponderEliminarGostei
Bom dia, obrigado pela visita e pela sua interpretação.
EliminarO poema desta noite lembra-me "Perguntas de um Operário Letrado Quem..." de Bertolt Brecht.
ResponderEliminarQuem são os verdadeiros heróis?
Tantas histórias
Quantas perguntas
De facto, aqueles que também participam na história e que são ignorados têm direito a ser celebrados.
EliminarBom Dia e um abraço.
Conheço alguns desses heróis por quem pergunta; uns estão entre nós, outros, já não.
ResponderEliminarA aguarela encaminha-nos para a abstracção figurativa. Gostei.
Abraço, L.
É como diz. Uma homenagem a esses desconhecidos.
EliminarObrigado.
Bom Dia para si.
Abraço
Poema: crápulas e vítimas.
ResponderEliminarAguarela: agulha de balança de pratos em posição de equilíbrio.
Herói: aquele que repõe o equilíbrio - e o mantém.
Análise bem organizada e esclarecedora. Muito obrigado.
EliminarAté logo.
Adoro Pictionary, perco sempre, mas adoro.
ResponderEliminar:)
O texto versa um assunto sério.
EliminarÉ sério nos países nórdicos. Cá, não é.
ResponderEliminarPorque não?
EliminarPorque não tivemos uma cultura direccionada para a civilização. Foi sempredireccionada para o umbigo e para o desenrasca. Pensei que o Sr. Soubesse disto...
ResponderEliminarExplorados e exploradores tanto existem nos países nórdicos como nos nossos.
EliminarPois, é o que eu digo. Agora já nem se diz lavagem ao cérebro, agora é mesmo que só lá vai com modificação genética para todos os humanos serem exploradores porque ser explorado é lixado, nem para os animais queremos isso.
ResponderEliminarTomo essa ideia apenas como uma piada. Mas se houver só exploradores, como funciona isso?
EliminarHá um bom pedaço que estamos a trocar piadas, Sr.
ResponderEliminarEntão não andam agora à procura no espaço de um corpo celeste todo em ouro?
Vamos todos para lá de peneira na mão, apanhar pepitas. E comemos pepitas, dejectamos pepitas, enfim, somos todos exploradores e felizes!
Tenho mesmo que me rir. E eu que estava a levar o debate a sério.
EliminarAté logo
:))) a big smile
ResponderEliminarSim, tudo bem, mas nem era difícil eu explicar: tem que estar definido o que é que uma sociedade pretende. E depois, cada um contribiur para tal à medida das suas capacidades. Mas, mas e mas, cada um tinha que ter nascido ciente das suas capacidades. Pois se houver alguém, um só alguém, que fique num outro nível a orientar capacidades, está tudo perdido. Somos humanos.
Peço imensa desculpa, mas vim ver como paravam as modas e que vejo eu? - Piadas e afins! Pelo que, cada vez me convenço mais que sei quem é a Dona Sinuosa...ou melhor, outra senhora que, tendo um blogue e tudo, continua tão anónima quanto a Dona Sinuosa...
EliminarSe o Senhor das Nuvens considerar este comentário abusivo, por vir meter o bedelho numa conversa tão educativa, por favor, sinta-se à vontade para o eliminar. Juro que não levo a aml...aliás, até aconselho a que o leia(m) e apague.
Obrigada, pelo tempo de antena.
Janita, o meu blog chamava-se Amor de Perdição e tal como se vê pelo título era só de amor e coraçõezinhos, um autêntico Dia dos Namorados durante 365 dias do ano. Mas entretanto fiquei sem muso, por isso...
ResponderEliminarEstou encantado com o que está a acontecer. Estou encantado com a possibilidade de estes diálogos acontecerem mais repetidamente. Gostaria que neste espaço, aos poucos, se criasse uma tertúlia. Janita, nunca apagaria o seu comentário.
EliminarSinuosa, destaco uma parte do que disse "depois, cada um contribiur para tal à medida das suas capacidades", estou de acordo, já está inventada uma sociedade assim.
Muito Obrigado a Janita e a Sinuosa.
Até logo
Permita-me que dirija apenas mais umas palavrinhas, poucas, à Sinuosa.
EliminarA ser quem eu penso, a Sinuosa é uma pessoa que escreve lindamente, muito melhor do que eu, há nos seus textos muito de sentido e sentimento poético, é divertida, alegre, porém, há nela um lado lunar que a não deixa mostrar-se em toda a sua plenitude.
O que me está a custar é que teime em enveredar pelo lado errado.
Acredite, Don Luís D'Ávila, os seus comentários e apreciações seriam de muito valor para o seu conceituado espaço.
Mesmo assim, sob esta capa de «palhacita, a sua perspicácia nota-se à distância. Assim ela queira!
Tenho dito... e prometo mais nada dizer.
Fico muito curioso. Não preciso de saber a identidade da estimada Sinuosa que me habituei a ver aqui com grande gosto meu, mas, peço então que ela nos diga onde a podemos encontrar aqui neste espaço dos blogues.
EliminarUm abraço para ambas. Até logo.
Não tenho engenho para manter um blog público. E muito menos substrato neuronal. Nem cultura. Senão o meu blog era o Malomil.
EliminarEstán en medio de nosotros y no nos damos cuenta.
ResponderEliminarNo son esos prototipos que nos venden en las películas. Su labor callada hace que pasen desapercibidos. A menudo pasan por nuestro lado y ni siquiera nos damos cuenta. Miramos pero no sabemos ver. Mi sugerencia sería que ahora vivamos la vida con unos ojos nuevos que nos hagan ver esos héroes desprendidos y procuremos que cada uno en nuestra medida intentemos parecernos a ellos en sus acciones.
Besos
Muy interesante y muy fiel a tu comentario. Estoy de acuerdo contigo. Muchas gracias por dar tu opinión, todos ganamos con el intercambio de ideas.
EliminarBuenas noches y un abrazo.
OS verdadeiros heróis, estão todos mortos.
ResponderEliminaros "outros " não são heróis,são apenas vampiros.
Digo eu!
:)
Quero acreditar que há heróis vivos.
EliminarUm abraço