Quando adormeço, quando acordo
Quando é muito de noite
e te vais embora
sem me aconchegar o sono,
ouço todos os pequenos ruídos
do meu silêncio
e vejo nas cortinas por detrás
da luz coada da janela
as sombras do que não está.
Para adormecer penso
que vou numa jangada
parada no mar e no tempo.
Depois, quando acordo
já ali estás outra vez.
Nem dá para ter saudades.
Este trabalho ainda é anterior ao outro, mas tem o mesmo tema!
ResponderEliminarGosto imenso desta série. Parabéns... e Obrigada! :)
Um bom adormecer e um melhor acordar
Beijinhos megalíticos
(^^)
Obrigado pela visita e pela apreciação positiva.
EliminarUma noite descansada para si.
A noite fez-se para dormir.
ResponderEliminarTalvez essa companhia diurna, precise descansar também.
Penso que a jangada que o ajuda a adormecer será «A Jangada de Pedra», do Saramago.
Olhe, só sei que gostei deste textozinho delicioso.
Aquilo de que gostamos nem sempre carece explicação, pois não?
Quanto aos Megalitos, são claramente um homem e uma mulher.
O casamento perfeito para as palavras.
E por ora é tudo o que se me oferece dizer.
Amanhã é outro dia...espero.
Durma bem, aproveite a hora extra. :)
Um abraço
Um completo comentário tanto ao texto como ao desenho. Verifico que lhe agradaram o que é compensador. Quanto ao desenho é curioso como há interpretações que falam de elementos que nem o autor viu. Isso valoriza o que aqui se publica.
EliminarUma Boa Noite hoje um pouco mais longa.
Mais uma interessante combinação entre imagem e texto
ResponderEliminarBem conseguido
Comentário positivo que muito agradeço.
EliminarAté amanhã, que hoje é daqui a mais uma hora.
Ouço The Goldberg Variations na interpretação de Glenn Gould (mas sentada) Observo a imagem e leio o poema em voz alta. Um prazer triplicado
ResponderEliminarEscolheu bem o fundo musical. A sua referência ao facto de ouvir sentada tem a ver com um escrito que publiquei há um tempo? Fico contente que tenha gostado apesar de ser um texto com alguma simplicidade.
EliminarBoa Noite, hoje um pouco mais longa.
Bom dia!
ResponderEliminarVim agradecer a visita ao meu Rol de Leituras.
E ainda bem que vim pois logo me perdi de amores por desenhos e fotografias e versos onde veladamente o autor se revela.
Voltarei.
Abraço, bom domingo.
Fico contente por ter gostado.
EliminarAté à próxima. Bom domingo.
Resposta às adivinhas:
ResponderEliminarPoema: vontade de fazer chichi
Aguarela: o buraco da agulha e o camelo.
Sempre, ou quase sempre, uma interpretação hilariante.
EliminarObrigado.
Direi que: Brilhante ... e mais não digo
ResponderEliminar.
Domingo feliz
Abraço
Muito obrigado pelo brilho que deu a este texto simples.
EliminarBom domingo
Ternura, foi o que senti ao ler o poema e ao ver a aguarela sobre o eterno caderninho de folhas brancas... (eterno para mim, claro)
ResponderEliminarAbraço, L.
Muito terno também este seu comentário. Poética a sua referência ao caderno. Agradeço muito.
EliminarDesejo-lhe um dia feliz.
Boa tarde obrigado por tornar a minha tarde Alegre.
ResponderEliminarOlá Luiz, um Grande Obrigado pelas suas simpáticas palavras.
EliminarNa realidade rendo-me à beleza das palavras hoje aqui proferidas. Costumo vir aqui ler, mas nem sempre comento, porque estar sempre a dizer que é bonito e maravilhoso e mais não o sei o quê, parece "curto". Li e gostei este elogio a uma Mãe (penso!) que é/será/seria de qualquer um de nós !
ResponderEliminarComentário muito certeiro e palavras positivas sobre o que tem sido publicado o que agradeço muito.
EliminarAprecio as suas visitas.
Boa Noite.
Muita ternura e sensibilidade.
ResponderEliminar:)
Obrigado.
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