A tua boca cada vez mais pequena
Ainda há pouco ali estavas ___
___ ausente
sentada àquela mesa com memória.
Estavas na minha frente
mas só me deixavas ver
o teu reverso.
A vida desfaz-se na ausência de luz
tudo se transforma em sentidos ___
___ impossiveis
e as horas ___ são meses ___ são anos.
Levaste o teu corpo de costas
mas eu vi a tua boca
cada vez mais pequena.
Esta noite será igual às outras
estarei em silêncio ___
___ para sentir no corpo
o som de uma harmónica
num lamento.
O tempo se encarregará de nos livrar
do que é inconveniente
e de nós próprios.
ResponderEliminarHabemus triptico!! 😊
Vou ver, ler e ouvir!
Boa noite...
Obrigado por ter vindo. O texto é um único texto apesar de dividido pelas imagens.
EliminarEsta noite sou perseguida por LAMENTOS e SUSPIROS, Clara!!
EliminarA MORTE # O tempo se encarregará de nos livrar do que é inconveniente e de nós próprios.
Gostei do poema e das fotografias e, contra o meu costume, vi e ouvi o vídeo.
Os meus olhos cada vez mais pequenos pestejam boa noite.
Os meus olhos estão já tão pequenos que "pestejam" em vez de pestanejam.
EliminarGosto destes diálogos cruzados, ou seja, que neste lugar haja momentos de diálogo.
Eliminar
EliminarE olhe que eu participaria nestes diálogos cruzados mais vezes... mas como já tenho ficado a "falar para os peixinhos"... perco um pouco a vontade, confesso.
Eu respondo sempre.
EliminarUm triptico incomum e bem conseguido
ResponderEliminarGostei
Fico satisfeito por ter gostado e agradeço.
EliminarBoa Noite.
Ah!, o que mexe comigo
ResponderEliminarcadeiras vazias
mesas iluminando nada
e sons belos
que não chegam a ouvidos
queridos
como meu lamento
Nada que se apague pelo tempo
O teu texto é também um poema. Muito bonito.
EliminarBoa Noite.
EliminarO Rogério quando escreve na primeira pessoa, as suas palavras soam a poesia porque lhe saem "em sangue" de dentro dele.
Não deveria ser assim, mas a verdade é que a dor e a tristeza são mais poéticas do que a alegria.
Concordo.
EliminarO tempo tem esse estranho hábito, tem. Ora apaga, ora distorce as memórias.
ResponderEliminarEstranhamente- ou não... - este seu poema recordou-me a minha última grande perda; a minha única irmã. Se ainda estivesse entre nós faria, amanhã, 58 anos.
Abraço, L.
Também tenho essa experiência no que respeita à memória.
EliminarObrigado pelo seu comentário.
Um abraço
Jako fotograf traktuję twoje uznanie jako komplement. Dziękuję za Twoją wizytę. Dzień dobry.
ResponderEliminarTłumaczenie Google
As cadeiras vazias a ambiência das fotografias, já nos indicam a ausência e o silêncio que as palavras do poema confirmam. Muito belo, o poema!
ResponderEliminarUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Muito obrigado pelo seu interesse em me visitar e pelas suas palavras.
EliminarSaúde também para si e um abraço.
Sou teimosa!! E já que copiei o que escrevi e, a seu conselho, mudei-o de sitio, volto aqui com o que já escrevi!!!
ResponderEliminarA mim, ninguém me demove... :)
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Dia e Noite... dois momentos num recanto solitário, de uma vida que não mais será a mesma, mas que tem de continuar, agora, semeando caminhos que serão lembranças futuras.
O som da harmónica, belo e nostálgico, - que não me canso de ouvir - completa maravilhosamente a aguarela que o Poeta/Pintor nos trouxe desta vez.
Obrigada pela publicação, doce e melancólica, que adorei.
Que o seu Dia seja luminoso e menos triste.
( pela terceira vez! )
Agradeço muito a insistência. Não poderia perder-se um comentário tão atento ao que foi publicado. É um prazer saber que quem nos lê valoriza as palavras e disso nos dá conta.
EliminarContinuarei portanto esta actividade.
Luz também para si.
Obrigado.
Sábias palavras. Belas imagens.
ResponderEliminarUm beijo e parabéns.
Os meus agradecimentos pela sua visita e pelas suas palavras.
EliminarUm abraço
Um belo poema digno do blue maravilhoso
ResponderEliminarque o acompanha.
Uma partida que o tempo não curará.
Boa tarde
Agradeço a gentileza das suas palavras. Folgo com a sua visita.
EliminarBoa Tarde.
Muito sedutor de ler. Gostei muito da solidão da foto.
ResponderEliminar.
Saudações poéticas
Obrigado pela sua já indispensável visita.
EliminarSaudações e boa saúde
De día o de noche, esas sillas vacías denotan una gran ausencia. Tan sólo el sonido de una melodía puede alejar la mente de tan gran soledad.
ResponderEliminarBesos virtuales.
Las sillas vacías en una casa siempre representan ausencias.
EliminarMuchas gracias por tu visita
Un abrazo.
Recordaçoes...
ResponderEliminara cadeira que ficou vazia e assim continuará...
as saudaddes impregnadas pela casa
a casa
que já nos diz pouco do que já foi...
um poema triste ...
:(
Casas onde há muitas cadeiras vazias, são tristes.
EliminarObrigado.