Uma língua
Grande língua tem o desgosto,
lambuza-me a vida de alto a baixo
e ao visco que deixa tudo se agarra,
choros, arrependimentos, raiva,
noites transformadas em dias
e dias apagados em noites.
Nem a música que me nasce sob os pés
faz recolher a malvada língua
nunca apaziguada com os destroços
que encontra.
Mato-te todos os dias!
língua do desgosto
com este cérebro com que faço
ginásticas sentimentais até que
me convença que afinal irás comigo.
Sempre a arfar, língua obscena
a arder na boca do desgosto
sei que há lei que vai acabar contigo.
A língua como motor da comunicação humana
ResponderEliminarVerbal e sentimental
A língua quase como um ser autónomo.
EliminarObrigado pela vinda.
Boa Noite.
ResponderEliminarAinda não consegui tirar os olhos da tela...
Por isso ainda nem li letra nenhuma do texto.
Mas tudo a seu tempo! Vou só apreciar mais um bocadinho esta espécie de árvore de Natal!
(^^)
Obrigado por este primeiro comentário.
EliminarVou ficar a admirar apenas a pintura, pode ser!?
EliminarÉ que de tantos (tantos mesmo!) trabalhos seus que já contemplei, este mexeu comigo de um modo especial.
Obrigada por partilhá-lo connosco!
Um beijinho e boa noite
Claro que sim, tomo isso como um elogio.
EliminarUm abraço
Boa noite
Que lígua esquisita essa
ResponderEliminarem que Língua ela se expressa?
Deve ser em Língua-de-trapo, que fala demais e depois se entala.
O que eu gostei deveras, hoje, foi da aguarela em bonitos tons pastel.
Até parece uma árvore de Natal celestial.
Um abraço euma Noite sem pesadelos.
Não me é permitido falar sobre essa língua. A aguarela agradou, isso é um gosto para mim.
EliminarObrigado.
Uma noite descansada.
O POEMA sacudiu com todas as fibras do meu corpo.
ResponderEliminarA aguarela é tão bela, que me apetece roubá-la.
Tomo tudo o que disse como um elogio. Quanto à aguarela, há tempos ofereci a possibilidade de enviar um pequeno original às pessoas que me deixam comentários, assim me enviem um endereço via email.
EliminarEstou como a Teresa; esta aguarela é magnífica!
ResponderEliminarO poema sacode-nos de alto a baixo. Fico a perguntar-me onde poderá haver lei que puna o desgosto e respondo-me que só nós mesmos podemos deixar de lhe dar importância...
Mas L., creio que esta sua aguarela apaixonou meio mundo, no qual me incluo sem que saiba explicar-lhe porquê.
Forte abraço!
Acho os seus comentários sempre profundos.
EliminarQuanto à aguarela, eu próprio estou surpreendido com o efeito que provocou, é uma situação que me deixa muito agradado e estimulado.
A si e a todos resta-me dizer obrigado.
Até logo.
Cá estou eu para mais uma vistinha de olhos à aguarela mais linda que por aqui já passou.
ResponderEliminarSem contar com as as outras que retratm as ruas do Porto, essas são de todas as minhas preferidas.
Ocorreu-me, assim de repente, perguntar-lhe se as leitoras um tudo nada mais antigas e constantes, não teriam direito a um outro original...desta vez sem oferta, claro. Basta que me a envie à cobrança. Com a prévia informação do custo da BELA AGUARELA, clao está.
Selamos o acordo? :-)
Muito obrigado pelo interesse demonstrado. Vou responder por mail.
EliminarAté logo.
Muito interessante esta poesia que desagrada pela "sua" verdade, embora obviamente não a conheça. Linda a aguarela !!!
ResponderEliminarFico agradado por ter gostado.
EliminarMuito Obrigado por ter vindo.
Um abraço.
Caro Poeta/Pintor
ResponderEliminaresta aguarela com estas cores neutras e belas deve ser para mim a melhor que tenho visto aqui.
o poema é forte, é impedioso e com uma certa raiva traduzida em desgosto.
Mexeu com a minha sensibilidade
beijinhos
:)
Portanto, ter gostado de tudo é uma satisfação para mim.
EliminarObrigado