Yves Klein
Um azul certeiro
Não te posso dar a certeza de ficar,
caminhei muito para chegar aqui.
A minha caminhada começou
depois da brutalidade de não haver nada
quando os sons da noite ficaram em silêncio
e a única luz era a da minha sombra.
E tu não estavas lá.
Quando voltares encontrarás no jardim
plantas vulgares, pobres e sem nome
o gato não te reconhecerá
encontrarás restos de saudade pelo chão
e apenas te deixarei os tectos pintados
daquele azul certeiro de que gostavas.
Não te posso dar a certeza de voltar.
Um azul absolutamente certeiro de um dos meus artistas favoritos: Yves Klein
ResponderEliminarDou a certeza de voltar para desfolhar o POEMA.
Por sorte correspondi ao seu gosto. Agradeço e espero nova vinda.
EliminarAté amanhã.
EliminarTeresa,
Acho que sei porque Klein é um dos teus artistas preferidos!
Não será porque ele pinta monocromaticamente na cor da tua paixão futebolística!? 😄
Beijinhos para ti, pedindo permissão ao nosso anfitrião para tos fazer chegar
(^^)
Nada me podia dar mais gosto do que ter este lugar como uma pequena tertúlia.
EliminarObrigado por se cruzarem aqui.
É verdade, Clara, que amo os seus trabalhos monocromáticos num matiz azul intenso, o famoso Klein Blue.
EliminarAZUL era a cor dos olhos da minha mãe, mas não sei, se é a verdadeira razão da minha paixão pela cor AZUL.
Um azul dorido, com uma poesia profunda a intensa
ResponderEliminarGostei
Obrigado pelas palavras com classificou o texto.
EliminarAté amanhã.
ResponderEliminarA vida raramente se nos oferece como uma
Zéfira aragem que apenas nos traz alegria e bonança. Mas nos
Umbilicais laços podemos sempre voltar ao
Lar quente e amoroso de onde não gostaríamos de ter partido.
Muito bonito este seu poema acróstico que tem um cariz de conforto.
EliminarMuito Obrigado.
Boa Noite.
É quente e amoroso o teu poema, Clara!!
EliminarEu NUNCA me arrependi de ter abandonado a minha zona de conforto no PORTO.
Uma partida sem regresso.
Klein não é um dos meus artistas plásticos favoritos, mas sei apreciá-lo.
ResponderEliminargostei muito desse seu Azul Certeiro cuja leitura me levou a murmurar em solilóquio; quem me dera ter a certeza de poder ficar um pouco mais (na minha sala/armazém de livros/viveiro das plantas que ainda não morreram, há uma parede de um azul certeiro.
Ocorreu-me agora Kieslowski; o seu Azul representava a liberdade... ou a libertação.
Forte abraço, L.
A Liberdade é Azul, e eu amo a LIBERDADE.
EliminarVi as 3 cores do realizador Krzysztof Kieslowski: AZUL, BRANCO e VERMELHO.
O azul é uma cor que transmite bem estar, não sei se para todas as pessoas.
EliminarBem lembrado, os 3 filmes.
Muito Obrigado e um Abraço
Obrigado a Maria João e a Ematejoca.
EliminarOlhe que 'ematejoca' é o nome do blogue.
EliminarO meu nome é: Teresa Palmira Hoffbauer
Peço muita desculpa, eu sabia mas não quis referir aqui o seu nome.
EliminarObrigado pela sua compreensão.
Eu sei que o senhor é um homem muito gentil e educado, não obstante, atrevo-me a propor um compromisso: relacionamento virtual sem desculpas e sem agradecimentos. A sua obra literária e artísta é a única coisa que conta.
EliminarEstou de acordo, vou ver do que sou capaz.
EliminarAté logo.
H andado ya muchos pasosm, para avanzar. No hay que ir que regresar al punto de partida, ese retroceso te alejaría de alcanzar la meta final.
ResponderEliminarBesos
Tu comentario es muy apropiado para el texto publicado.
EliminarConservo tu idea que enriquece nuestro pensamiento.
Muchas gracias por venir.
Un abrazo.
"Uma casa com paredes azuis, com varandas vidradas sobre a noite". Foi o que me lembrei ao ler o seu poema e porque a minha cor preferida é o azul.
ResponderEliminarUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Há uma concordância hoje em todos os que tiveram a amabilidade de expressar opinião, o Azul é uma cor agradável e inspiradora.
EliminarObrigado pelas suas palavras.
Saúde também e já agora, tudo Azul.
Um azul certeiro
ResponderEliminarUm POEMA perfeito.
Um regresso a casa sem sentimentalidades.
Não tenho a certeza se posso voltar, depois da brutalidade de comentários que aqui escrevi.
Não vislumbro qualquer brutalidade, o que vejo é a sinceridade e vontade de dizer alguma coisa a partir do que foi publicado e isso é um benefício para o autor do blogue. Não se iniba, eu agradeço.
EliminarDeixou-me completamente sem palavras, POETA, com esta encantadora surpresa.
ResponderEliminarRobert Schumann e o Reno — uma ligação trágica.
Foi um exercício de diversão.
EliminarGostei bastante das palavras !... Do quadro, não gostei, embora perceba que o conteúdo do texto merece uma imagem com azul predominante !
ResponderEliminarFico agradado por ter gostado. Quanto à pintura, o gosto não é unânime, é normal.
EliminarAgradeço a sua vinda
Até amanhã.
Tão terno!
ResponderEliminarTão belo!
E o azul nas paredes!
Se nao voltares Poeta.
Ficarei desolada!
;)
Por vezes voltamos mas sem estarmos ali.
EliminarSensibilizou-me o seu comentário.
Obrigado