Quem me chama?
Depois dos nomes que tive
comecei a recusar
os que me provocavam lágrimas.
Também recusei palavras
feias, falsas, fatigadas.
Ser vento ou furacão,
ser chama ou fogacho,
ser cristalino ou translúcido,
ser montanha ou espinhaço,
ser cobiça ou cupidez,
ser guerra ou desavença,
ser amor ou ser benquerença
qual é a diferença ___ a não ser
a beleza da palavra
na construção do poema?
Foi mais o alarido que a verdade.
Sendo assim
fico a lamber o mel dos dedos
até me chamarem de novo.
Eu fico a lamber a beleza da palavra na construção do poema.
ResponderEliminarPalavras simpáticas.
EliminarNa «rapidez» de um instante
ResponderEliminarfinei-me na «fome» da tua «pele».
Aquela «mancha» de «sangue»
foi «expressão» de uma «Arte»
Banhada de «Sol» e «Beleza»
Com «poder» mas sem «Carisma»___
___ Todo o Poema se resume a «Nada».
Um abraço de Boa Noite!
Bom comentário, boa resposta, bom poema. Agradeço.
EliminarUm abraço, uma noite serena.
Sabe, Luís? Estive uns momentos s olhar a sua lista de blogues a crescer ali na lateral direita e, ao olhar para o blogue da Poetisa Maria João, ali no fundo, senti uma grande tristeza.
EliminarImagino o quanto deve já ter sentido a falta dos seus comentários, sempre tão assertivos e sábios.
Até eu sinto por aqui a sua falta...
Desculpe, mas tive de o dizer.
Até amanhã.
Não tenha dúvida tenho pensado muito nisso.
EliminarA força enigmática da palavra como pedra basilar do ser.
ResponderEliminarGostei
É verdade. Obrigado pelas palavras.
EliminarBoa Noite.
Que bom _ consegui!! 😃
ResponderEliminarFunciona.
EliminarQuem te chama?
ResponderEliminarEu!
E apenas para te dizer
que há sempre alternativas
entre o ser ou não ser
Ser vento ou furacão, podes ser brisa
ser chama ou fogacho, podes ser luz
ser cristalino ou translúcido, podes ser opaco
ser montanha ou espinhaço, podes ser vale
ser cobiça ou cupidez, passar ao lado do alheio
ser guerra ou desavença, ser apaziguador
ser amor ou ser benquerença, ser apenas ser
Que resposta criativa. É por isso que cada vez estou mais satisfeito com o blogue e sobretudo com a frequência. Vivam todos os que me prestam atenção.
EliminarUm abraço.
As palavras leva-as o vento
ResponderEliminarMuitas vezes diretas ao coração
Enroladas pelo pensamento
Que deixam a mente em reflexão
.
Cumprimentos
Obrigado pela quadra como comentário.
EliminarUm abraço.
¿Quién está llamando? Pensemos en el lado positivo...el negativismo no conduce a nada..quizás sea la llamada que estabas esperando y que no te atrevías ni siquiera a imaginar.
ResponderEliminarBesos
Siempre existe la esperanza de que alguien nos llame.
EliminarUn gran gracias.
Un abrazo.
Antes de mais agradeço a visita ao meu blog.
ResponderEliminarVejo por aqui muita gente conhecida o que muito me apraz.
Quanto ao poema, gostei muito.
Não se amofine com as palavras dos outros, só se desgasta, o mais importante somos nós próprios.
Um abraço
Manu
Caro Luís, não me leve a mal, mas venho dizer-lhe que - penso eu - as palavras "dos outros" a que a Manu se refere não são as dos comentadores. Pelo que dela conheço jamais recriminaria as palavras alheias.
EliminarA referêncoa será às palavras do seu poema:
"... recusei palavras
feias, falsas, fatigadas.".
Um abraço aos dois!
À Janita agradeço a sua correcta interpretação.
EliminarUm abraço também.
Manu, Obrigado pela sua vinda e pela apreciação. Tomei em conta o seu comentário. Depois da chamada de atenção pertinente da Janita alterei a minha resposta. Só me compete agradecer a gentileza das suas palavras
EliminarAté à próxima
Boa Noite.
Caro amigo
ResponderEliminaradorei esta aguarela e sem saber até está lá meu nome.
o poema como sempre, muito criativo, muito realista e de que gostei bastante.
beijinhos
:)