Sózinho no poema
Como se as nossas línguas
pendessem mortas das nossas bocas
alguém nos oferece os restos das músicas
que já ninguém quer.
Eles não sabem é que a felicidade
é um jogo de sorte ou azar
que a roleta do tempo
grava na memória.
Matamos os pecados
mas morremos com eles um pouco
até serem eles a deixarem-nos
naquele deserto de números
em que as lágrimas ___ as lágrimas
estão sozinhas no poema.
Lindo poema ;)
ResponderEliminarAs palavras são verdadeiras rosas, ou você perfuma a quem deseja, ou fura com os espinhos.
Bjs
Obrigado pela sua primeira visita e pelo seu comentário.
EliminarBoa Noite.
A tristeza e solidão como ímanes da nossa vida
ResponderEliminarSempre colados
É inevitável. Obrigado.
EliminarA vida é como os alcatruzes de uma nora. Umas vezes estamos alegres e felizes lá em cima, outras desanimados triste e sós cá em baixo. Pelo meio, fomos perdendo a alegria e a felicidade. O segredo, é não ficarmos parados cá em baixo e voltarmos a subir.
ResponderEliminarO que é que isto tem a ver com o seu poema? Provavelmente nada, mas foi o que me ocorreu depois de o ler.
Abraço e saúde
Muito interessantes e enriquecedores os seus comentários. O que disse tem a ver com o texto, sim. Agradeço-lhe a atenção que me dedica.
EliminarUm abraço e saúde também.
Uwielbiam Twoje wizyty i miłe słowa, które mi dajesz. Przepraszam za tłumaczenia Google, które są czasami mniej dokładne.
ResponderEliminarUścisk i dzięki.
Un poema tan real como la vida misma. Sus palabras son muy acertadas.
ResponderEliminarLes agradezco por estar de acuerdo con mi texto. Realmente aprecio sus comentarios.
EliminarTe deseo salud y nos vemos mañana.
___ as lágrimas
ResponderEliminarestão sozinhas no poema. _ Não estão! Em mais lugar algum, as lágrimas estão mais acompanhadas do que num poema.
A poesia nasceu para ser lida e sentida. Se o poeta souber tocar, com as suas lágrimas, o coração de quem o ler, nunca chorará sozinho...
É o meu objectivo, tocar a sensibilidade de quem tem me presta atenção, isso agradeço-lhe.
EliminarDespeço-me até ao próximo texto.
Curiosamente também escrevi sobre solidão.
ResponderEliminarLi e reli o seu poema e nele senti, não solidão, mas muita mágoa.
Um beijinho
Fê
A solidão e a mágoa são temas sem fim e estão sempre a querer assaltar-nos.
EliminarMuito Obrigado.
Um abraço
«Como se as nossas línguas
ResponderEliminarpendessem mortas das nossas bocas
alguém nos oferece os restos das músicas
que já ninguém quer.»
Poeta, nunca me senti assim
mas faço um esforço para experimentar
e concluo
num momento assim
aceitaria qualquer resto de música
aceitaria uma só nota
nada nesta vida é definitivo
por vezes, nem a morte
(não deixarei morrer os meus mortos!)
É um bom pensamento o teu, mas, a referência às línguas retirada do resto do texto só me recorda o prazer de um bife da Portugália.
EliminarUm abraço.
Meu caro Amigo
ResponderEliminarhá poemas com lágrimas
e há lágrimas que são poesia
mande as lágrimas para o (aquele lugar) e fique apenas com o poema
beijo amigo
:)
Assim será enquanto me lembrar do seu conselho.
EliminarUm abraço.