Foto de Daniel Filipe Rodrigues
O teu corpo era o S do teu nome
Eras uma canção
uma voz
uma ideia.
Lembro-me de ti em palco
no quimono de cetim azul celeste
com flores alaranjadas.
Fechei os ídolos numa gaveta
mas a ti não
atravessavas o meu peito
como se me tivesses acompanhado
desde a infância
era a imaginação deformada, eu sei
mas isso não importava.
Não guardei os bilhetes
do teu espectáculo
e agora morres assim sem aviso.
Quem perdoa a quem te levou?
Embora fosse essa a tua vontade.
ResponderEliminarO espetáculo só acaba quando a cortina fecha.
Espetáculo é também o arco iris em modo de tela!
As suas cores fazem pendant com as cores do quimono...
Parabéns a ambos
(^^)
O espectáculo acabou. Obrigado pelo comentário e pelos parabéns.
EliminarUm abraço.
Um céu aberto e azul como o quimono da mulher desejada.
ResponderEliminarUma história de amor e de desejo sem „happy end“
Histórias de uma vida com finais tristes.
EliminarA vida como permanente sobressalto
ResponderEliminarO desassossego.
EliminarTodos os nossos ídolos acabam por partir mais cedo ou mais tarde
ResponderEliminarTão efémeros quanto a nossa adolescência ou o belo arco-íris.
Sayonara, bela gueixa de kimono azul celeste... :)
Bom dia!
É tudo verdade, essa é a realidade.
EliminarBonito nome para a personagem.
Obrigado. Bom dia.
Todos os nossos sonhos e fantasias pessoais têm um final triste; a morte não vem buscar-nos a sorrir, nem enverga kimonos de seda azul...
ResponderEliminarForte abraço, L.
Essa é que é a realidade.
EliminarUm abraço.
Doceniam życzliwość twojego komentarza. Uścisk. Tłumaczenie Google.
ResponderEliminarDesta vez estou em desacordo com o post. O arco-íris para mim é um símbolo de que nada acabou, de que há uma esperança no ar. Sempre associo as suas cores à vida. O poema fala de desilusão, de morte. Entendo a morte e a vida como duas atletas com uma meta a cumprir. A vida parte primeiro e corre o mais que pode para se separar da outra, mas ela segue-a de perto sabendo que vai chegar a altura em que a meta fica à vista, e o último esforço da primeira vai fazê-la cair extenuada. É o momento da segunda atacar e vencer.
ResponderEliminarAbraço e saúde
Achei muito interessante a imagem que deu da vida e da morte.
EliminarNo essencial estou de acordo consigo "o arco-íris é um símbolo de que nada acabou", assim é com a personagem do texto, ela continua nas suas gravações.
Um abraço e obrigado.
Concordo com o comentário da Elvira.
ResponderEliminarUm poema que contrasta com a bela foto, talvez intencionalmente.
O arco-íris simboliza, renovação, esperança e é o elemento de ligação entre o céu e a terra.
Mas, para quem acredita na vida depois da morte, faz sentido.
Um abraço
Estamos todos de acordo, o artista continua porque deixa obra.
EliminarUm abraço.
EliminarOra aí está!
(^^)
Se terminó el espectáculo, dejando una gran añoranza detrás.
ResponderEliminarBesos
Quedan grabaciones de sonido. Un abrazo.
EliminarO espectáculo continuará na terra e no céu, quem o diz é o arco-íris.
ResponderEliminarBeijo.
Esperemos que sim, já ouço os aplausos.
EliminarUm abraço.
Caro Poeta
ResponderEliminarsem querer lembrei-me de um poema ao ler o seu, que me comoveu bastante :(
desculpe a forma de comentário:
Andei a semear palavras, que nem sempre foram compreendidas.
Mas todas elas(as palavras) deram frutos que guardei num cofre de ilusões.
Cheias de cor e por vezes envoltas em utopias (minhas) com passos de bailarina num palco deserto.
Ficam no entanto dispersas por aí, em forma de pétalas de papoila, e com o sabor dos mirtilos.
Basta sonhar e as palavras ganham asas, cores e sabores que se dissolvem no vento e na maresia.
©Piedade Araújo Sol 2014-02-24
Agradeço que tenha deixado aqui o seu poema, a utopia, as ilusões sempre como motivação para provocar as palavras.
EliminarUm abraço