Foto do autor do texto
Não se esqueçam das flores
Quero junto a mim
todos os objetos de que gosto
um quadro
outro quadro
alguns livros
aquela caixa onde guardei o sobrescrito
com a madeixa da minha filha
o seu primeiro dente.
Quero junto a mim uma canção
que descreva em tudo
desde o prometido início
a libertação da morte que foi a minha vida.
Depois deixem-me ficar
com os cânticos que só eu ouço
com aquela luz
que sempre transportei no ventre
com o momentâneo tumulto do medo.
Por favor reguem as flores
à entrada da minha casa.
ResponderEliminarAdoro orquídeas brancas...
Já foram, aliás, durante bastante tempo, a minha fotografia de perfil dos primeiros anos de Blogosfera.
Não me esqueço de regar as flores, é isso que venho fazer todas as noites... quando as doze badaladas me trazem até este recanto cibernético.
Gostei de tudo!
Boa noite
(^^)
Que ninguém falte, as presenças aqui são o que me faz continuar.
EliminarObrigado.
Boa Noite.
O que temos é sempre o nosso universo onde não queremos intromissões
ResponderEliminarO nosso universo finito.
EliminarA presença aqui ou noutro blogue está problemática!!
ResponderEliminarEntão porquê?
EliminarSe me permite...
ResponderEliminar"Apenas Poesia."
Quisesse também eu ter junto a mim
aquando o meu suspiro derradeiro
as coisas que gostaria
de levar
e sempre desejei
a vida inteira.
E ainda desejo...
....seriam apenas três,
não mais que
três:
Teu sorriso
teu olhar
teu beijo.
Com o nome que tem ocorre-me dizer-lhe que o seu desejo seria irrealizável porque Luís XVI foi executado primeiro.
EliminarAgora mais a sério, acho que mostra ter criatividade e talento para a poesia.
Agradeço a sua atenção.
Ah, mas o poema não é dedicado ao Rei Luís XVI, nem a outro rei Luís qualquer.
EliminarÉ para o grande amigo Alexandre Gonsse de Rougeville. Isso poderia ser possível, e foi.
Não sabia? :)
A História é um manancial de lendas. Além do mais nunca gostei de me meter na vida de ninguém, nem das rainhas (foi apenas um gracejo).
EliminarLindíssima, a fotografia, belo, o texto poético.
ResponderEliminarEm tempos pedi que não deixassem morrer os meus poemas. Agora peço que não deixem morrer a Mistral.
Forte abraço, L.
Todos temos um fim embora não à vista.
EliminarObrigado. Um abraço.
Gosto do poema e da foto. Adoro orquídeas. Não penso no fim. Não gosto de pensar em coisas que não consigo mudar. É inevitável e caminho para ele desde que nasci. Então para que me preocupar com isso? Desculpe as ausências. Esta semana foi complicada.
ResponderEliminarAbraço e saúde.
Estou de acordo consigo mas o tema surge.
EliminarEspero que as complicações da semana se tenham resolvido. A sua presença é já habitual e eu agradeço.
Um abraço.
AQUI nenhuma flor morre de sede — chove frequentemente 💦
ResponderEliminarAqui também chove. Hoje não.
EliminarNão percebi a sua mensagem de ontem que está mais acima.
Os meus comentários enviados pela tablet não ficam publicados.
EliminarMandar comentários pelo smartphone dá uma trabalheira, porque corrige o que eu escrevi em português para alemão.
Entendido.
EliminarNo olvido cuidar mis plantas, ya mismo hay que regarlas a menudo cuando comience el calor.
ResponderEliminarBesos
Los he cuidado, son maravillosos. Un abrazo
EliminarBoa noite Luís. Obrigado pela flor, foto e texto poético. Temos milhares de lindas flores aqui no Brasil.
ResponderEliminarCaro Luiz o Brasil é um país de belas paisagens e muito florido, como diz.
EliminarObrigado pela vinda aqui.
Saúde e um abraço
Gosto de orquídeas mas nunca consegui tratar (convenientemente) de nenhuma. Cá em casas todas morrem.
ResponderEliminarDe listas de desejos finais, não quero nem pensar.
Luis, acabei de descobrir que há muito não passava por aqui... e corei!!!
Beijo, boa semana, saúde.
É sempre bem vinda... não precisa de corar, virá quando se lembrar e eu agradeço.
EliminarUm abraço.
Caro Poeta
ResponderEliminargostei muito do poema, embora pareça uma despedida, mas, não é, também pode ser outra coisa mais poética.
achei a foto muito boa e a orquidea também muito bonita.
:)
Interessante é que cada leitor encontre a mensagem, cada um a sua.
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