As mãos e as carícias
As mãos
exprimem as emoções,
os sentimentos
assim se saiba do que falam
e não se rejeite a fala silenciosa
por em cada gesto
que pousa sobre o nosso outro
ir dizível a sensualidade.
E se assim for
porque rejeitar,
porque não coar
o dedo de mel
que se dá à prova?
Ávidas, loucas, inquietas, servas das suas próprias emoções — as mãos caminham no delírio insinuante para o alvor da madrugada.
ResponderEliminarEnvio uma carícia, brindando a beleza e suavidade do poema e da aguarela.
Palavras que dão extensão e valorizam a ideia do que está escrito.
EliminarPERDÃO!!
EliminarEu não queria modificar a ideia do poema, mas tropecei na palavra “sensualidade”.
O poema fala de amor — NÃO precisa de extensões para valorizar a sua BELEZA.
A palavra "perdão" não é necessária. A ideia do poema não está modificada, tal como disse, mantenho, a sua interpretação valoriza o texto.
EliminarAs mãos.
ResponderEliminarServas da alma selvagem
Sim, por vezes mais atrevidas do que deviam.
EliminarNão gosto de mão atrevidas!
ResponderEliminarGosto de mãos que acariciam.
Gostei da ternura suave que emana da aguarela.
Não achei que no texto houvesse sensualiade, soou-me mais a uma advertência e chamada de atenção para a linguagem silenciosa das mãos que tanto dizem. Concordo em absoluto com tudo o que foi escrito.
Para terminar, adorei a metáfora implícita na interrogação final...sim, porquê rejeitar a doçura que nos é oferecida e não saboreá-la?
Belíssima a sua publicação de hoje.
Um abraço, com a doçura que lhe quiser atribuir.
Satisfeito e concordante com o seu comentário, só posso agradecer o cuidado com que lê o texto e deita o seu olhar à imagem.
EliminarObrigado pelo abraço que retribuo.
Como a sua poesia não é lineal, há várias possibilidades de interpretação.
ResponderEliminarEu, ALMA SELVAGEM, continuo a ver sensualidade nas mãos que falam de carícias, embora caminhem ávidas, loucas, inquietas, servas das suas próprias emoções para o alvor da madrugada. Vou, no entanto, deter as minhas interpretações eróticas para não ferir susceptibilidades.
Todas as interpretações são válidas e sobretudo são um acto criativo. O que pretendo dizer no texto é que o gesto acariciador pode trazer a sensualidade mas, nem por isso, deve ser rejeitado por quem acha que as carícias, entre os amantes, devem ser apenas de ternura.
EliminarEU COMPREENDI O POEMA — por isso, é que me envergonho, que tenha lido e continue a ler algo mais do que ternura 🤍 Há noites assim!!
EliminarMas não está errado o que lê, eu confirmo que a sua interpretação é correcta.
EliminarUm dos mais belos poemas que li ultimamente.
ResponderEliminarGosto da aguarela.
Abraço e saúde
Muito obrigado, o autor tem tendência a ficar vaidoso com estes comentários
EliminarUm abraço.
Please read my post
ResponderEliminarThank you very much, I will pay a visit.
EliminarLas manos acariciadoras, saben expresar su amor.
ResponderEliminarHermoso poema, lleno de sentimiento.
Besos
Nuestras manos hablan por nosotros. Un abrazo
EliminarFeito com mãos delicadas, a aguarela e o poema.
ResponderEliminarGostei bastante de ambos.
Um abraço.
Muito obrigado pela visita e pelas suas palavras.
EliminarUm abraço
Mais uma publicação de mãos dadas com o bom gosto.
ResponderEliminar(Já agora, gosto de um bom aperto de mãos.)
Beijo-
Obrigado pela visita e pelas simpáticas palavras.
EliminarUm abraço