Foto do autor do texto



Ao certo o que sabemos nós? 


Ao certo nunca saberemos 

como falar com os olhos, como falar com as mãos

como revelar os socalcos da dor. 

Ao certo nunca saberemos 

aquela saudade que existe no abrir de uma janela

mesmo com o frio lá fora.

Ao certo nunca saberemos

como cantarmos baixinho pode ser uma carícia

ou o beijo por que se espera.


Ao certo o que sabemos agora?

Que um grito fora de tempo e o bater de uma porta

encerra para sempre aquilo que não sabemos.




13 comentários:

  1. Saberemos sempre o que a vida quiser para nós

    ResponderEliminar
  2. QUE A CERTEZA DE POUCO OU NADA SABER JAMAIS O IMPEÇA DE PROCURAR SABER MAIS; AS GRANDES CERTEZAS CONTAM-SE ENTRE OS MAIORES INIMIGOS/INIBIDORES DA HUMANA INTELIGÊNCIA, L.

    FORTE ABRAÇO!

    ResponderEliminar
  3. Já faz tempo que não leio, por aqui, palavras que dizendo não saber nada, tanto me dizseram.
    Ao certo, fiquei a saber que há portas, ainda fechadas, em ânsia de serem abertas, mas sem ruído...

    A foto, um deslumbre em belos tons de azul.

    Um abraço.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Tento diversificar as minhas publicações, um dia destes talvez apareça aqui um texto que esteja mais próximo da referência que fez no início do seu comentário. Talvez venha por essas portas ainda fechadas... nem eu sei.
      Muito Obrigado
      Um abraço também.

      Eliminar
    2. Vou esperar, ansiosa, esse dia.
      Que venha voando, qual butterfly, de asas multicoloridas... 🦋

      Eliminar
  4. Sei o que sinto.
    Mas nunca saberei nada mais, para além disso.
    A bela foto é uma viagem rumo ao azul infinito.

    Um abraço.

    ResponderEliminar
  5. En Andalucía, hay tanto arte que hasta con las manos se habla.

    Besos

    ResponderEliminar
  6. Vivemos e morremos sem entender muitas coisas.
    Por vezes é violento, outras vezes pode ser uma benção.

    :)

    ResponderEliminar