"Condescender", é um verbo que não deveria nunca ser conjugado juntamente com o verbo "Amar". Nem concordo sequer com a sua frase. Gostaria muito de o contradizer baseando a minha "tese" na experiência própria. Nessa impossibilidade, baseio-me na força de um ideal.
Os amantes menos jovens, depois de se amarem, olham-se com uma ternura mansa e doce, como munca se olharam na juventude.
Assim, é que estaria certo. Condescender...? Por alma de quem? Condescende-se com uma criança traquina. Condescende-se com um adolescente que se arrepende de um erro cometido. Nunca, jamais, com quem se fez amor, com Amor...Olhe com ternura, Senhor das Nuvens, com ternura!!
Embora não seja uma boa prática explicar o que se escreve, vou tentar agora para que não fique uma ideia errada do propósito da palavra que empreguei.
No dicionário podemos encontrar a seguinte definição, entre outras "Flexibilidade de carácter que se acomoda ao gosto e vontade doutros. Deferência."
É com esta definição que emprego a palavra, ou seja, imaginemos este diálogo depois do acto de amor: Ela: Querido, vê como o meu corpo, nesta idade, já não é como quando me conheceste. Ele: Isso é o que tu pensas, és bela na mesma como eras dantes, e eu gosto assim. O mesmo diálogo poderia ser feito ao contrário com referência às aptidões do homem. Isto é ou não é belo apesar de condescendente com a realidade em presença?
Espero ter esclarecido a intencionalidade do emprego da palavra. Um abraço e um agradecimento pela oportunidade do diálogo.
Grata por ter aberto uma excepção, na sua regra de explicar o que escreve nas publicações.
Posto isso, e perante o bonito diálogo entre os dois intervenientes desse acto de amor, quase considero correcta o uso da palavra que empregou. O 'quase', deve-se a essa "deferência" explicada pelo dicionário que, no uso geral, é norma de boa educação, mas...falamos de Amor, verdade? E, sobretudo, falamos do que diziam os seus olhos. "Deferência" também não me soa bem, vem dar ao mesmo. Mas, claro, isto sou eu que saio um bom bocado fora 'da caixa'...
Muito Obrigada, pela deferência desta sua bonita e esclarecedora resposta. Amigos, como dantes, espero. :)
Quem sabe se tivesse havido "uma terna condescendência" no tal olhar, as coisas não tivessem sido mais equilibradas e a contento das suas leitoras? Pense nisso, por favor!
Estou inclinado a aceitar que a palavra "terna" poderia ter tornado tudo mais compreensível, ou seja, a palavra "certa" que afinal pode querer dizer várias "coisas" seria substituída por "terna" para que tudo fosse apaziguado. Os diálogos acabam por enriquecer a publicação. Muito obrigado.
Certamente! Por vezes, em conversas verbais, a diferença não está no que se diz mas no tom em que são ditas. Se houver ternura nas palavras elas podem ser macias como veludo, ao invés de agrestes e rudes. Ex: "És um tonto!" vs "És tão tonto...". Fiz-me entender?
Cada um de nós é a sua própria experiência. A minha resposta anterior talvez adicione mais alguma coisa à frase que publiquei. Obrigado. Saúde, um abraço.
O amor aprende a conviver com o tempo.
ResponderEliminarO inverso não acontece
O amor adapta-se mas, tem de ser recíproco.
EliminarNo amor, a "condescendência" é uma espécie de resignação
ResponderEliminara expressão certa seria "doces cumplicidades"
Isso é mais nos romances cor-de-rosa dada a raridade depois de tantos anos.
Eliminar"Condescender", é um verbo que não deveria nunca ser conjugado juntamente com o verbo "Amar".
ResponderEliminarNem concordo sequer com a sua frase.
Gostaria muito de o contradizer baseando a minha "tese" na experiência própria. Nessa impossibilidade, baseio-me na força de um ideal.
Os amantes menos jovens, depois de se amarem, olham-se com uma ternura mansa e doce, como munca se olharam na juventude.
Assim, é que estaria certo. Condescender...? Por alma de quem?
Condescende-se com uma criança traquina. Condescende-se com um adolescente que se arrepende de um erro cometido.
Nunca, jamais, com quem se fez amor, com Amor...Olhe com ternura, Senhor das Nuvens, com ternura!!
Um abraço.
Embora não seja uma boa prática explicar o que se escreve, vou tentar agora para que não fique uma ideia errada do propósito da palavra que empreguei.
EliminarNo dicionário podemos encontrar a seguinte definição, entre outras "Flexibilidade de carácter que se acomoda ao gosto e vontade doutros. Deferência."
É com esta definição que emprego a palavra, ou seja, imaginemos este diálogo depois do acto de amor:
Ela: Querido, vê como o meu corpo, nesta idade, já não é como quando me conheceste.
Ele: Isso é o que tu pensas, és bela na mesma como eras dantes, e eu gosto assim.
O mesmo diálogo poderia ser feito ao contrário com referência às aptidões do homem.
Isto é ou não é belo apesar de condescendente com a realidade em presença?
Espero ter esclarecido a intencionalidade do emprego da palavra.
Um abraço e um agradecimento pela oportunidade do diálogo.
Grata por ter aberto uma excepção, na sua regra de explicar o que escreve nas publicações.
EliminarPosto isso, e perante o bonito diálogo entre os dois intervenientes desse acto de amor, quase considero correcta o uso da palavra que empregou. O 'quase', deve-se a essa "deferência" explicada pelo dicionário que, no uso geral, é norma de boa educação, mas...falamos de Amor, verdade? E, sobretudo, falamos do que diziam os seus olhos.
"Deferência" também não me soa bem, vem dar ao mesmo. Mas, claro, isto sou eu que saio um bom bocado fora 'da caixa'...
Muito Obrigada, pela deferência desta sua bonita e esclarecedora resposta.
Amigos, como dantes, espero.
:)
Quem sabe se tivesse havido "uma terna condescendência" no tal olhar, as coisas não tivessem sido mais equilibradas e a contento das suas leitoras? Pense nisso, por favor!
EliminarEstou inclinado a aceitar que a palavra "terna" poderia ter tornado tudo mais compreensível, ou seja, a palavra "certa" que afinal pode querer dizer várias "coisas" seria substituída por "terna" para que tudo fosse apaziguado. Os diálogos acabam por enriquecer a publicação. Muito obrigado.
EliminarCertamente! Por vezes, em conversas verbais, a diferença não está no que se diz mas no tom em que são ditas.
EliminarSe houver ternura nas palavras elas podem ser macias como veludo, ao invés de agrestes e rudes.
Ex: "És um tonto!" vs "És tão tonto...". Fiz-me entender?
Obrigada.
NÃO TIVE A OPORTUNIDADE DE OLHAR, OU SER OLHADA, DEPOIS DE AINGIDO O PATAMAR DA VELHICE, PELO ÚNICO HOMEM QUE AMEI.
ResponderEliminarVI-O UM POUCO ANTES DISSO, DE PASSAGEM, E NO SEU OLHAR NÃO HAVIA NEM SOMBRA DE CONDESCENDÊNCIA.
FORTE ABRAÇO, L.
Cada um de nós é a sua própria experiência. A minha resposta anterior talvez adicione mais alguma coisa à frase que publiquei. Obrigado.
EliminarSaúde, um abraço.
Amigo Poeta
ResponderEliminarnão sei bem, se haverá condescendência, mas pode haver ainda ternura, amor e amizade.
acho eu.
:)
Acha e acha muito bem, estou de acordo.
EliminarUm abraço.
"Quando os amantes, já mais velhos, se olham depois de se amarem"...
ResponderEliminar... ficam felizes, porque ainda conseguem, amar-se. :)
Um abraço
:)
Sim, é uma razão para ficarem felizes. Obrigado.
EliminarUm abraço.