Paris, adeus
Deixo Paris cansado
a casa ficou arrumada
talvez não volte.
Desprezei este pesar inquieto e doce
até não poder mais
já não tinha lugar onde guardá-lo.
Há em mim uma abissal tristeza
uma contracção no encanto de pensar
desde que o meu imaginário
deixou de estar entre as tuas coxas.
Deixo Paris cansado
a casa ficou arrumada
talvez não volte.
A sebe do meu jardim murchará
mas pouco me importa
também não me deu as flores
vermelhas que lhe pedi.
PARIS pode esperar.
ResponderEliminarO poeta vai voltar.
Tenho vontade de voltar mas... não sei para onde.
EliminarO meu pensamento cruzou-se com o da Teresa.
ResponderEliminarTalvez seja hora de voltar a Paris... e experimentar plantar rosas vermelhas ou então cravos vermelhos junto à sebe.
Tudo de bom
(^^)
Talvez volte mas, mandarei cortar a sebe que me contrariou e em seu lugar plantarei bambus.
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EliminarBambus é uma boa escolha! Transmite um ambiente muito Zen!
👍
Foi essa a ideia. Obrigado.
EliminarParis nunca é nosso para lamentar
ResponderEliminarParis, lugar longínquo.
EliminarAh Paris ! me me faça lembrar ...
ResponderEliminarMuito apaixonante !
... há esperança nesse talvez!
O futuro determinará o regresso... ou não.
EliminarGreat article and artistic pic. I followed your blog now. Thx
ResponderEliminarThank you for your visit, I am happy to follow my publications.
EliminarVolte porque terá as flores vermelhas à sua espera.
ResponderEliminarBelíssimo poema.
Uma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Antes de voltar telefonarei a um vizinho para me dizer se já lá estão as flores vermelhas.
EliminarObrigado pela sua visita.
Um abraço.
É um bonito poema. Paris está lá à espera da sua volta, tal como a sua memória deseja.
ResponderEliminarAbraço saúde e uma boa semana
Regresso improvável, não há recomeços.
EliminarMuito Obrigado pelo seu comentário.
Saúde, Um abraço.
Volte!
ResponderEliminarQuem sabe as flores lá estejam vermelhas e belas â sua espera.
E se não estiver?!
Que importa!
Devemos voltar sempre aos locais que nos deixaram lembranças.
:)
É uma possibilidade. Que importa a cor? Preciso é que haja flores.
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