Carrego-te
Carrego-te às costas
desde que dei conta de mim.
Diria que houve sempre um tumulto
no teu olhar assustado
e eu com pedras na boca
sempre convivi com a chuva
nos meus dias de sol.
Ainda hoje te carrego às costas
como um sentença
ditada por ti própria,
sempre serei um filho ajoujado
de joelhos silenciosos.
Hoje fujo para Sintra
e não te levo comigo.
Sintra, a sedução do intemporal.
ResponderEliminarSempre lá
Um dos mais belos lugares do mundo.
EliminarLamento que o Luís não me leve consigo para Sintra — um dos mais belos lugares do mundo — lugar do qual tenho fantásticas recordações.
ResponderEliminarE nem precisava de me levar às costas, eu tenho uma ótima condição física.
A aguarela lembra-me as múltiplas visitas ao castelo, ou mais precisamente, ao Palácio.
Pelo que vejo recorda Sintra com saudade. Decerto voltará um dia.
EliminarSaudade não diria — recordo Sintra com alegria.
EliminarVoltar lá é a coisa mais simples do mundo.
Gozo o momento nesta quinta-feira de tempestade ⛈
Moin! Moin!
Uma tempestade também tem beleza.
EliminarSintra, belo local.
ResponderEliminarSem dúvida, acho que Sintra é de agrado geral.
EliminarSintra...um belo lugar para refúgio de pesos e dores!
ResponderEliminarBom dia.
Um abraço.
PS- Pode o Autor ter sido um filho vergado ao peso da vontade e dos humores maternos, mas não se tornou num homem submisso a caprichos femininos. Sabe contornar as situações e sair sempre airosamente...Admiro-o por isso. :)
Sintra guarda muitos desgostos e lamentações.
EliminarO acrescento ao seu comentário denota perspicácia e , a partir daí, favorecer-me com uma apreciação a que sou sensível e que agradeço.
Obrigado, um abraço também.
Sintra, a bela! :)
ResponderEliminarNão ofusca, contudo, a contida rebeldia do poema...
Forte abraço, L.
A rebeldia da fuga contra o autoritarismo.
EliminarSaúde, um abraço.
ResponderEliminarCarregamos para sempre, o peso da nossa infância.
A beleza de Sintra, contrasta com a amargura do poema.
Um abraço!
Um peso sem alívio.
EliminarSintra um lugar especial.
Um abraço.
SINTRA, um lugar mágico e poético, pois claro!
ResponderEliminarGostei dos versos e da aguarela.
Beijo, bom fim-de-semana.
Também gosto muito de Sintra, dos lugares mais belos de todos os que conheço.
EliminarBom fim de semana também para si.
Um abraço.
A aguarela lembra Sintra como eu a amo.
ResponderEliminarVerde misteriosa e melancolica.
Sempre carregamos em nós algo, por vezes até a dor que não é nossa.
E outras vezes culpa que também não o são.
Fugir para sintra sem esse peso pode ser uma terapia.
E amanha é outro amnhacer.
:)
Aliviar o peso que há dentro de nós, no contacto com a natureza.
EliminarObrigado, um abraço.
Não pense em tempo que sobra
ResponderEliminarOu sobre, pense em presente
Que é dádiva. Tua alma sente
Sente ser isso. Tua obra
Que o que fazes, te cobra
Agora, porém no futuro
Depois do teu ser maduro
E apodrecido na tumba
Tua obra ainda retumba
Com eco vibrante e puro.
Ser otimista não faz mal, mas o pessimismo emperra caminhamentos. Abraço cordial. Parabéns pela bela postagem! Laerte.