Como te quiero
É ouro que está por todas as paredes
a luz
a cor da luz
cidade amada sob música e memória
o chão mayor
o céu só teu
as aves que esvoaçam decorando a catedral
e a luz
o brilho
até as sombras são luz
caminha-se ao som de uma viola de Segóvia
ao longe
os ciprestes no seu lugar eterno
depois de nós.
Salamanca
adoeço de saudade.
Cipreste, a árvore omnipresente na minha vida
ResponderEliminarUma árvore elegante.
EliminarHomenagem a uma cidade que somente conheço de passagem.
ResponderEliminarGosto de ouvir Andrés Segovia tocar violão, quando ouço Bach.
Embora elegantes associo ciprestes a cemitérios.
Pode ser uma das suas visitas em férias
EliminarAndres Segóvia. https://youtu.be/5Let_1ZVeg0
Sim, ciprestes são árvores de cemitério, mas são muito elegantes.
Bilbão continua em primeiro lugar.
EliminarAgradeço sinceramente o vídeo sobre o Andrés Segóvia.
Passear pelos cemitérios alemães rodeados de ciprestes é algo inacreditável.
Bilbao também é inesquecível, e já agora um saltinho a Guernica.
EliminarUm dia haverás de pintar
ResponderEliminara praia da minha vida
onde não há lugar para ciprestes
onde repousa quem partiu
Já Vhils o fez
lá gravando
o olhar de Saramago
E essa praia é...?
EliminarPraia de Paimogo, na Areia Branca
EliminarUm poema de homenagem e saudade a Salamanca onde "até as sombras são luz". Belíssimo!
ResponderEliminarUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
As saudades, não podemos dizer "vou ali e já venho".
EliminarSaúde, um abraço.
BELÍSSIMAS também são as pinturas.
ResponderEliminarÀ primeira olhadela com o smartphone, pensei que a última fosse uma fotografia.
Vendo ao pé vêem-se as imperfeições. Como tudo o que é visto em pormenor.
EliminarBonita homenagem a uma cidade do país vizinho, que deixa o nosso poeta/pintor doente de tanta saudade!!
ResponderEliminarAmbas as pinturas já eu as conhecia...ah, esta minha memória que só a do elefante iguala...
Um abraço e um Bom Dia!
Se tem boa memória, isso quer dizer que... ainda não foi guilhotinada conforme previsões de ontem (é só uma piada, que conserve a sua cabeça por muitos anos).
EliminarObrigado, um abraço.
...já agora, por muitos anos e que a leve para a cova. Eheheheh
EliminarBelíssimos, as aguarelas e o poema, por muito que me seja difícil imaginar-me doente de saudade... a menos que fosse obrigada a abandonar a terra em que cresci, envelheci e faço questão de morrer.
ResponderEliminarForte abraço, L.
Temos saudades do que nos falta ou do que conhecemos e que não revemos com facilidade.
EliminarUm abraço também, saúde.
Esse seu poema ficou dez. Muito bom mesmo. Parabéns!
ResponderEliminarRegisto a simpatia do seu comentário. Muito obrigado.
EliminarBem Luis, graças à malfadada doença - saudade - acabei de conhecer um pouquinho de Salamanca. E gostei!
ResponderEliminarGostei também das aguarelas... admiradas de longe.
Saudade de um lugar eu tenho, de Moçambique. Mas nunca adoeci.
Beijo, boa semana.
Salamanca tem qualquer coisa que nos cativa, depois queremos voltar.
EliminarTem saudades porque lhe deixou boas recordações, certamente.
Um abraço.
Muitas e boas, Luis.
EliminarVivi lá dos 6 aos 23 anos.
Já lá voltei 3 vezes. Já me convenci, Moçambique (o meu país do coração) só para curtas férias.
O tempo passa por nós e tudo muda.
Beijo, boa terça-feira.
De acordo, tudo muda.
EliminarLo has expresado muy bien, los puros sentimientos que experimentas con el amor.
ResponderEliminarBesos
El deseo de volver a Salamanca. Un abrazo.
EliminarAs Telas fazem jus ao Poema.
ResponderEliminarSalamanca tem algo que nos cativa.
E é diferente.
Beijo
:)
Mais uma apreciadora de Salamanca.
EliminarUm abraço.