Foto de Ana Luís Rodrigues
Tu no teu jardim
Nunca ultrapassarei as grades do teu jardim
nunca colherei nenhuma das tuas flores
esse é o teu mundo a perder de vista
enquanto o meu é o espaço ilimitado
da nossa rua.
No teu mundo jardim tens direito
a um sol fora do comum
e para mim apenas o que sobra ___
___ a minha sombra que trago comigo
nunca se encontrará com a tua.
Encosto a minha alma
às grades do teu jardim
e fico a ver-te viver na profundidade azul
do teu mundo breve.
Encostar a alma
ResponderEliminaràs grades de um jardim
em ferro forjado
é uma imagem tão bela
que me perco nela
e esqueço o sentido
do resto
Em nova leitura
perceberei a brevidade do mundo
Apreciamos os jardins uns dos outros. O nosso mundo é breve, sim.
EliminarO nosso jardim é um bom refúgio para Podermos reflectir.
ResponderEliminarGostei bastante, Beijinhos e tenha um ótimo fim de semana
O nosso jardim no período de seca perderá toda a frescura.
EliminarObrigado, um abraço.
Muitas vezes não damos conta que todos temos um espaço e que devemos respeitar o espaço do outro! A foto é condizente com o poema e diz tudo. Gostei imenso.
ResponderEliminarBeijos e um bom fim de semana
Sobretudo quando um não quer partilhar o espaço com o outro.
EliminarObrigado, um abraço.
A POESIA é um jardim de luz que ilumina a humanidade.
ResponderEliminarPartilhar o jardim real já é uma outra história.
Na profundidade do azul li o poema e contemplei a fotografia e … o meu mundo se abriu como uma pétala perfumada 🌻
É de grande beleza o seu comentário, o autor dá por bem empregue o seu labor.
EliminarExcelente! Excelente poema encimado por uma belíssima fotografia!
ResponderEliminarQuão mais breves os nossos pequenos mundos/jardins, tanto mais teremos de apressar-nos a semeá-los, a regá-los e a fazê-los florir;
É sempre curto, o tempo, para a tarefa imensa que é uma Vida...
Forte abraço, L.!
Obrigado.
EliminarAssim haja água para a rega.
O tempo é longo para certas coisas e curto para outras.
Um abraço.
Para uma foto representativa de um gradeamento externo de um jardim, tão belo e original como este que a sua filha lhe enviou e o Pai/Poeta, nos presenteou duplamente, só mesmo um texto lindo, terno e algo sofrido como o que acabei de ler.
ResponderEliminarEstão ambos de Parabéns.
Para quê procurar o 'belo' por aí, se o Luís o tem em si e nos seus descendentes?
Um abraço.
Muito elogioso o seu comentário, a procura do belo é um desígnio que faço por não me esquecer em cada dia.
EliminarA autora da foto vai, decerto, ler o seu comentário, pela minha parte agradeço.
Bom domingo.
Um abraço.
Como penso que já deve saber, quando algo me surpreende pela positiva e o que vislumbro é muito pouco, não descanso enquanto não vou mais fundo.
EliminarQuero com isto dizer que descobri uma imagem que mostra a parte frontal dessa belíssima grade que veda um jardim.
É de facto maravilhosa, se bem que lhe roube o mistério que envolve essa profundidade de campo que a fotógrafa tão bem soube captar.
Ainda que mal comparado, é assim como o corpo escultural de uma mulher que, nâo se despe integralmente, deixando apenas antever o suficiente para manter o desejo e o mistério.
Não sei se soube explicar a minha ideia. Tomara me tenha feito entender...
Compreendi perfeitamente e quero agradecer-lhe a atenção que sempre presta às minhas publicações. Elogio a sua capacidade de investigação, que difícil deve ter sido identificar esta grade deste jardim.
EliminarUm abraço.
Tomei a liberdade de a enviar por email.
EliminarAssim pode verificar - talvez com a ajuda da sua filha - se pertence ao mesmo local.
Obrigada.
A foto de suporte da sua filha está bastante original e criativa.
ResponderEliminarO poema está em total sintonia.
Um conjunto muito belo.
Desejo um bom fim-de-semana, cheio de saúde e harmonia.
Um beijo.
:)
Muito agradeço a sua já indispensável visita e o seu comentário.
EliminarSaúde, um abraço.
Por lo pronto, te conformas, con observar el jardín, desde el exterior.
ResponderEliminarBesos
Jardines prohibidos a nuestra curiosidad. Un abrazo.
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