Foto de Daniel Filipe Rodrigues
Tudo é silêncioUm grito sufocado entre paredesBartoli numa ária ao acasoa soar apenas no meu mundoum pão só para mim escuro e adiadoum sono solitário e em sobressaltoum quadro acabado encostado à paredeuma torre de livros em sossegoas manchas e as rugas nas mãos.Um grito sufocado entre paredesembora com vozes encostadascom um horizonte precário pelo meio.Tudo é silêncioe uma chávena de café.
Uma chávena de café é uma face do vicio
ResponderEliminarUm vício que nos reconforta.
EliminarJá conheço está cafeteira tradicional dinamarquesa, digo eu.
ResponderEliminarCruzam-se vários elementos no poema desta noite reproduzindo a atmosfera e o espírito noturno do POETA.
Esqueceu de publicar o vídeo da cantora italiana,
Em tempos já publiquei uma foto idêntica.
EliminarNão publiquei video de Cecília para não começar a ser hábito publicar músicas em anexo.
Gosto de tomar uma boa chávena de café, no silêncio da minha cozinha, em todas as manhãs dos dias do ano.
ResponderEliminarSó que a minha cafeteira, onde faço a cafézada matinal, é de inox. :) Cápsulas, só depois de almoço.
Essa, de esmalte, é uma bela relíquia dos bons velhos tempos, usada pela minha Tia Ana lá no Monte.
Um abraço e um bom dia.
O café da manhã é um hábito indispensável.
EliminarEsta é uma velha cafeteira já reformada.
Saúde, um abraço.
Essa cafeteira ficou-me presa aos olhos, tive de me concentrar muito para poder ler o poema que é um verdadeiro hino a um momento de solidão. Na nossa casa do Dafundo, havia cafeteiras dessas, de esmalte, de vários tamanhos...
ResponderEliminarForte abraço, L.!
A solidão é uma grande fonte de inspiração, de nostalgia e de desconcerto da alma.
EliminarObrigado, um abraço.
Tudo é silêncio-Começamos bem!
ResponderEliminarUm grito sufocado entre paredes- Não te assustes foi da bola de ténis nada certeira
Bartoli numa ária ao acaso- com o berro de Marion Bartoli
a soar apenas no meu mundo- teu mundo pode ser o meu porque eu ouvi e vi:)
um pão só para mim escuro e adiado - credo, por amor da santa toma lá uma bola de Mafra
um sono solitário e em sobressalto - se é sono desliga o teu neurónio que te trama
um quadro acabado encostado à parede- tira-o da parede ou será que está de castigo?
uma torre de livros em sossego - tanto livro para quê?
as manchas e as rugas nas mãos. - Passa Nivea que atenuam e é remédio santo
Um grito sufocado entre paredes - Outra vez? Este não ouvi!
embora com vozes encostadas - Ui, ui as cuscas mor de sempre
com um horizonte precário pelo meio. - pois, pois é melhor assim!
Tudo é silêncio - dá um grito para ouvires a tua voz
e uma chávena de café. - Egoísta ó meu:)) cadê a minha chávena?
Desculpa a brincadeira mas hoje estou assim...por demais.
Vamos à foto do Daniel, etc, etc, está lindíssima com a luz da janela. Gostei imenso
Tenho ali guardada uma igual até na cor, que era da minha mãe que já decidiu e a quem eu devo dar quando da sua partida.
Abraços e uma boa tarde e fica bem não me batas:))))
O seu comentário de hoje é trabalhoso, pormenorizado, criativo e com muito humor. Reli atentamente e achei piada à réplica, ponto por ponto, ao texto de hoje.
EliminarSó posso agradecer tanta atenção às minhas publicações.
Um abraço.
Una taza de café , clienta en los días de frío invierno.
ResponderEliminarFelíz fin de semana.
Besos
El café es un hábito entre personas de todas las edades. Un abrazo.
EliminarEssa cafeteira
ResponderEliminardistrai-me desse teu tempo
faz-me regressar ao meu.
Tempo da infância
Ao silêncio só quebrado
pelo crepitar da fogueira
fogo sempre atiçado
pela mão enrugada
do meu avô
E o odor dominante
era o do café associado ao pão fresco
O despertar de memórias nos meus leitores também é um objectivo.
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