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Abril a renascer
Renasces da desesperança
teimoso Abril
do eco das vozes que se calaram
das bandeiras em repouso
dos cânticos a preto e branco
da vontade de abraçar os dias
um após o outro até ser noite
Renasces da desesperança
teimoso Abril
porque serás sempre cabelo ao vento
um peito de mulher a amamentar
a liberdade
e em nós a alma
das pedras
da água
das plantas
Levanto-me e fico a ver passar Abril
renascido da desesperança.
Levantas-te e ficas a ver passar Abril
ResponderEliminareu, renascido da desesperança, irei no desfile
E eu vejo-te no desfile e aceno-te e gritamos em coro "25 DE ABRIL SEMPRE! “
Eliminar„Poesia é liberdade“
ResponderEliminarA desesperança nem me deixa ver o ABRIL a renascer.
Acreditemos que a chama se renova ou então morreremos com a crença na boca.
EliminarNÃO acredito que a chama se renove.
ResponderEliminarNÃO morro com a crença na boca, porque NÃO tenho crença.
Prefiro os malmequeres-dos-jardins aos cravos vermelhos murchos.
Onde está a liberdade?!
Se as nossas convicções forem diferentes, estamos lixados.
As convicções permanecem mesmo contra as adversidades que a ignorância gera. A análise da história conforme foi feita por Marx, apesar das mudanças na sociedade, contém os pressupostos que hão-de levar à sua modificação, como sempre aconteceu no passado.
EliminarO Luís esquece que eu sou uma mulher pragmática que não vai em utopias.
EliminarA situação política actual é bastante desagradável.
O Luís grita em coro com o Rogério „25 DE ABRIL SEMPRE“
Enquanto que eu peço ao governo alemão que não perca o bom-senso… mas já está a perdê-lo.
Não gosto e não utilizo a palavra "pragmático", ainda acredito em princípios e não em atitudes de acordo com os interesses do momento.
EliminarPara o pragmático não existem verdades absolutas.
EliminarVerdades absolutas talvez não, mas para o não pragmático talvez existam princípios. O Passos Coelho (de má memória) afirmava-se pragmático.
EliminarBelo poema, L.
ResponderEliminarDos tempos sombrios nasceu e dos novos tempos sombrios renascerá!
Abraço!
Acho que sim, mesmo que não estejamos cá para ver.
EliminarUm abraço.
Respeito totalmente a tua descrença, mas eu e muitos como eu cidadãos comuns não abrimos a mão da esperança, liberdade e pensamento positivo. Nunca fui, não sou e não serei "profeta da desgraça" porque no meu rosto é visível o otimismo. Isto muda o mundo em convulsão? Claro que não mas se puder alegrar, aligeirar e fazer sentir o que foi acabar com um ditador, até onde os meus braços chegam, faço sem rodeios.
ResponderEliminarBeijocas e um bom dia
Estou inteiramente de acordo, não estou sem esperança, estou até cientificamente crente como se pode ver pelo texto e pelos meus comentários aos comentários.
EliminarA luta continua! como se costuma dizer.
Um abraço.
Adorei o seu poema.
ResponderEliminarBoa Tarde. Beijinhos
Muito obrigado pela simpatia.
EliminarUm abraço.
Eu estava pensando nisso ontem, sobre renascer, renascer as esperança, e o poema é bem sábio e reflexivo, eu gostei bastante.
ResponderEliminarAdorei o blog que já estou seguindo.
https://beperes.blogspot.com/
Saúdo este seu primeiro comentário e as suas palavras amáveis.
EliminarRetribuirei a visita.
Obrigado, um abraço.
A obstinação é uma característica dos esperançosos, pelo que o Abril renascido, faz-me mais sentido vir envolto num envólucro de novas oportunidades e esperanças renovadas.
ResponderEliminarE número 74 está ligado a um acontecimento inovadpr na minha vida, por isso também me é grato.
Não só pela Revolução.
O autor levanta-se, e fica a ver passar o espírito de Abril renascido.
Eu sento-me, e fico a ver o tempo passar entoando um cântico de Amor...
Boa noite.
Um abraço.
Perdão..."invólucro" fi o que quis escrever. :)
EliminarEsperanças renovadas de justiça para com os injustiçados, os trabalhadores, os pobres.
EliminarCantemos então!
Obrigado, um abraço.
Muito obrigado.
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