Foto do autor do texto
Chamando Abril
Fiz para ti um poema
em Abril o mês das promessas
Em Abril nunca acabavam os dias
e as noites acordavam-nos
das vigílias e da contagem das flores
Abril era o mês das certezas
o mês das mãos
abertas para os poemas
que nunca tinham sido cantados
Disse Abril em muitas línguas
como um chamamento
April
Avril
Aprilis
Aprile
Apiril
Apryle
a tua resposta veio
pela palavra mais pronunciada
porque em todas as línguas
há um encontro
Depois morreste.
Desminto
ResponderEliminarAbril está vivo
(só que há quem não queira que se saiba!)
Está vivo mas em estado de coma.
EliminarCONCORDO que falta água aos cravos de Abril para sobreviverem.
EliminarConcordo
ResponderEliminarComatoso mesmo
Obrigado pelo comentário.
EliminarTudo o que nasce, morre.
ResponderEliminarMas esperamos sempre uma longa vida para o que nasce, principalmente quando o seu nascimento foi feito à custa de muita luta e sofrimento.
Excelente poema, gostei.
Continuação de boa semana, caro amigo.
Abraço.
Vai renascer, aos poucos.
EliminarSaúde, um abraço.
Morto ou vivo ou em estado de como o POEMA sobre Abril é lindo.
ResponderEliminarAmanhã haverá outro.
EliminarQuerem que ele morra mas para a maioria ABRIL sempre!!!! Não vivi o dia da libertação da ditadura soube apenas dois ou três dias depois porque a guerra civil era dantesca. Saí e muitos portugueses queixam-se de barriga cheia e outros muitos enfiados em partidos políticos e sindicatos, que alguns dão-me nojo porque se julgam ser o "super sumo da batata", mas grito em alta voz: TEMOS PAZ. O que me irrita nos portugueses é queixarem-se que ganham pouco mas já têm dinheiro para tudo e mais alguma coisa tão desnecessária, eu Hem????
ResponderEliminarOlha fico por aqui porque tocaste no que me revolta quando escuto e escuto muito do que dizem e falam.
No dia 25 de Abril tiro o meu chapéu apenas a Salgueiro Maia e desejo que descansem em paz todos os jovens soldados que morreram na maldita da guerra colonial.
Beijocas e um bom dia
O 25 de Abril, as suas causas e as suas consequências, bem como o estado em que o país se encontra com dois milhões de pobres e o número de milionários a aumentar, é um assunto complexo e longo.
EliminarObrigado, um abraço.
Fabuloso poema, L.
ResponderEliminarQuanto a Abril, continua vivo apesar de todos os dias o tentarem enterrar bem fundo ou arrancar-lhe as raízes para o transformarem numa flor ornamental e de consumo anual. E esta talvez seja a mais perigosa e insidiosa forma de alienar o espírito dos cravos vermelhos.
Forte abraço, L.
O 25 de Abril está vivo mas... muito mal tratado.
EliminarUm abraço.
Um poema maravilhoso dedicado ao mês de Abril. Parabéns.
ResponderEliminarBeijinhos e tenha uma ótima tarde
Muito obrigado.
EliminarBoa tarde também para si.
Um abraço.
Confesso que não gosto do A — lembra-me o Batalhão de Azov ☠️
ResponderEliminarEsses têm outros símbolos.
EliminarQuando evocamos o Abril dos cravos, dizemos muito mais do que Democracia.
ResponderEliminarDizemos, em todas as Línguas, essencialmente LIBERDADE.
Foi essa Liberdade, que se quer de forma igualitária e justa, que se foi desvanecendo com o decorrer do tempos.
O espírito revolucionário foi sendo mutilado e, hoje, cada um colhe desse feito apenas a sua Liberdade.
Aquela que lhe convém.
A Liberdade deixou de ser de todos. Queremo-la para nós e coartamo-la aos outros, se ela não nos convier.
Gostei muito do seu poema e de ver a palavra "Abril" (como forma de chamamento), escrita em vários idiomas.
Se me permite trago-lhe mais duas:
квітень = A Liberdade
апрель = A Igualdade
Boa Noite.
Um abraço
Um comentário bem organizado e explicito que tomo em conta.
EliminarHoje poderá ler outro texto sobre Abril.
Muito Obrigado, um abraço.