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Mensagem ao meu corpo
Corpo,
o inocente e irresponsável corpo
que nos segue e mora onde moramos nós
sempre vestido de nu
sempre com urgência de nascer
Corpo,
são teus os dedos da nossa comum memória
puídos de tão usados a contar
as páginas descoloridas da nossa mente
Corpo,
os malefícios que provocas na minha razão
porque tu é que morres e não deixas
que eu exista depois de ti
Corpo,
tu sabes como levar a minha mente ao êxtase
sabes que quero adormecer abraçado a ti
que escrevo para ti um poema
que vou gravar no interior da pele do meu peito
Corpo,
acompanho-te ___ vou cuidar de ti
até à desmemória
Vamos corpo
convida-me para passearmos à chuva.
Só agora depois de te ler
ResponderEliminarme dou conta
de que meu corpo
não conta
convoco Eu, Meu Contrário, Minha Alma
e aprovam por unanimidade
"Todo o corpo é um
instrumento da vontade"
O corpo também manda na nossa vontade.
EliminarBoa noite meu querido amigo Luís. Tocaste com tuas palavras o corpo e a mente desse carioca no Rio de Janeiro. Que possamos cuidar todos os dias do nosso corpo, mente e coração. Estamos no outono e o calor não quer ir embora. Grande abraço carioca.
ResponderEliminarOlá Luiz
EliminarAqui, estamos há espera do verão. O Outono é uma estação bonita certamente terás imagens das cores que o Outono toma no teu país.
Um abraço daqui, de longe.
Uma ode estranha ao onanismo
ResponderEliminarInterpretação surpreendente mas possível.
EliminarBons conselhos que dás ao teu corpo porque há que cuidar dele nas agruras do tempo.
ResponderEliminarNão gostei nada da foto!
Beijocas e um bom dia
Tratemos bem o nosso corpo para que ele nos conserve vivos e capazes.
EliminarBom Dia. Um abraço.
O meu corpo convida-me para ir passear pelas margens do Reno. Até já!!
ResponderEliminarUma interessante ocupação, aqui não era possível, não existe o Reno e está a chover.
EliminarAqui também está a chover, mas a chuva não me impede de caminhar.
EliminarTenho problemas com os comentários, mas o Luís sabe quem caminha pelas margens do Reno.
EliminarO CORPO como tema é deveras interessante.
A imagem de um corpo da idade média também é ao meu gosto.
Percebi que este anónimo era Teresa Hoffbauer que passeia pelas margens do Reno e ainda ouvirá o eco dos cantos de Loreley.
EliminarTodos temos diálogos semelhantes com o nosso corpo, ou melhor, não sei se todos; eu tenho, mas nada como esta surpreendente beleza poética do seu, Luís.
ResponderEliminarPor norma e sobretudo nas alturas em que vou vestir aquele vestido cintado, que me ficava a matar...ah, as coisas que eu lhe digo...
Abençoada seja a sua fértil imaginação! :)
Um abraço
Todos somos surpreendidos quando retomamos antigas peças de roupa que verificamos desajustadas, tal como certos pensamentos já fora do tempo.
EliminarAceito reconhecido a sua bênção. Obrigado.
Um abraço.
Nem sempre podemos fazer o que manda o nosso corpo, mas sim o que diz o nosso coração.
ResponderEliminarO melhor mesmo é obedecer à nossa mente!
Gostei do poema! Beijinhos e uma boa tarde
A nossa mente a comandar mas em muitas situações o nosso corpo a decidir.
EliminarObrigado, um abraço.
Usar o próprio corpo como musa de um poema, não está ao nível de qualquer um, poeta.
ResponderEliminarDe momento ando um pouco arreliada com o meu corpo que me tem pregado uma série de partidas ultimamente. De qualquer modo se ele me convidasse para um passeio à chuva, se calhar era capaz de aceitar. Adoro caminhar à chuva.
Abraço e saúde
O corpo, muitas vezes, desiste antes de nós e condiciona a nossa energia.
EliminarAs melhoras do seu corpo, já que a sua mente está de boa saúde.
Um abraço.
Belo poema.
ResponderEliminarInteressante diálogo entre a mente e o corpo, mantenha-o sempre, pois o corpo e a mente coexistem como um todo e os benefícios são muitos.
Bom passeio, quer faça chuva quer faça sol.
Uma semana feliz
Nem sempre prestamos atenção ao nosso corpo, praticamos algumas imprevidências.
EliminarObrigado, um abraço.
Um poema muito interessante.
ResponderEliminarCorpo a Corpo.
E sai um poema em forma de monólogo.
Gostei bastante.
:)