Petite FleurO teu corpo é de um branco rosadoo primeiro e maravilhoso corpoo primeiro olharo primeiro medocom o medo que se tem do desconhecidoa vertigema minha vertigem ___ não a tuaos clarões no olharno meu olhar apenaso desejoo desejo que se confunde que se esfumacom a consumação rápida ______ antes da fugadepois a vaidade de um feitoadultocom contornos de transgressão.E o dia seguinte ___ luminoso ___ maiora memória sensualdo lugar recôndito do teu corpo branco rosadoonde passou a germinar o meu desejoe onde se esconde um corvo negro.Só se sente a falta do que se conhecesorrio ao som de Petite Fleura mesma música daquele dia.
O que eu dancei ao som de Petite Fleur...
ResponderEliminarUm belo post todo ele feito de saudade.
Um abraço.
A música vai direitinha à memória.
EliminarUm abraço.
Recordações sem forma nem idade
ResponderEliminarMemórias juvenis.
EliminarSó se sente a falta de quem se conheceu...
ResponderEliminarQuanto ao som e melodia,
quem não os tem na memória
De acordo.
EliminarO poeta surpreende-nos com a riqueza do seu passado.
ResponderEliminarRiqueza pontuada de certas carências.
EliminarAssim que abri a porta deste teu espaço fixo a tela e pensei/vi um beija-flor. O poema diz-me que estás mergulhado em saudade, muita saudade, mas o pobre do "corvo-negro" que não faz mal a ninguém e para ser mais tétrico eu diria antes um "quebra-ossos" que não se deixava esconder e acabaria com essa saudade:)))
ResponderEliminarXiiii rapaz já não ouvia essa música há anos e anos e gostei de recordar:)
Foi um prazer vir aqui e dar corda aos neurónios no jogo poético que é sempre um desafio!!!!
Beijos e um bom dia
A música conduz-nos aos lugares recônditos da nossa memória.
EliminarComo sempre um comentário bem humorado que já se tornou habitual e indispensável.
Um abraço
Ontem à noite, gostei tanto, tanto do poema que não liguei à aguarela e muitíssimo menos à música.
ResponderEliminarRealmente a aguarela é uma abstração do beija-flor.
A música não me é completamente desconhecida, mas nunca dancei ao seu som.
ADORO poemas eróticos — subtilmente eróticos como o desta noite.
Saudações de Düsseldorf 💙
Uma avaliação que valoriza o texto dando-lhe uma última pincelada que o define.
EliminarMuito bela, esta suavíssima forma de sugerir o erotismo... e não só.
ResponderEliminarUm forte abraço!
Agrada-me que tenham reparado na subtileza do erotismo. Tudo o que é muito explícito pode perder a beleza. Um abraço.
EliminarBoa tarde Caro Poeta
ResponderEliminarHá músicas que conseguimos sempre associar a um momento da nossa vida, acho que todos nós temos essa percepção.
O Poeta fez um poema com um sensualismo qb, e ficou um belíssimo trabalho poético.
Esta estrofe é muita bonita "Só se sente a falta do que se conhece "
Gostei muito!
Desejo uma boa semana com saúde e harmonia.
:)
Tenho apreço pelos seus comentários e pela sua avaliação.
EliminarCertas músicas deixam uma cicatriz na memória.
Saúde, um abraço.
Um poema muito belo, onde o saudosismo é compensado por um subtil erotismo, que termina com uma verdade do tamanho do mundo
ResponderEliminar(Só se sente a falta do que se conhece) e um tema musical de que muito gosto e não ouvia desde mil nove e troca o passo.
Abraço e saúde
Hoje foi um dia compensador para este blog com os comentários favoráveis dos meus leitores. A Elvira é uma das pessoas do belo tempo desta música bem como outras das minhas estimadas leitoras.
EliminarSaúde, um abraço.
Precioso poema a una bella flor y que ha sido mucho cantada.
ResponderEliminarBesos
Seguro que también bailaste Petite Fleur. Un abrazo.
EliminarDiria - um corpo virgem! É pena no texto existir um Corvo Negro! A Petite Fleur deveria preferir uma borboleta...
ResponderEliminarSeria uma maravilhosa opção se o corpo fosse de uma loura.
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