Quero saber
Diz-meuma última vez
se tiver que ser a última
mãe
diz-me quantos éramos à partida
diz-me quantos beijos guardavas nas nossas faces
diz-me como contrariavas os nossos medos
antes de apagares a luz
diz-me por que não paraste este rio
que passa sob as nossas camas
diz-me por que nos perdemos dois de nós
nas águas frias desse rio
diz-me de quem eram aquelas mãos que nos levavam
ainda antes de termos nascido
diz-me por que tive de fugir e não choraste nesse dia
mãe
Diz-me
uma última vez
se tiver que ser a última
mãe
por que há uma rosa em cada sexo de mulher.
Sublime... mesmo!
ResponderEliminarObrigado.
EliminarBoa Noite, um abraço.
Realmente o poema desta noite é SUBLIME … mesmo.
EliminarA senhora da fotografia, provavelmente a mãe do poeta, era linda como uma rosa.
A minha mãe, sim.
EliminarRecordações mal compartimentadas
ResponderEliminarSurgem a esmo.
EliminarA senhora sua mãe era linda. O poema? Magnífico.
ResponderEliminarAbraço e saúde
Muito obrigado.
EliminarBoa Noite, um abraço.
Meravigliosa questa poesia, molto toccante. Che bella donna tua madre. Buona giornata.
ResponderEliminarBuongiorno, grazie mille per il tuo commento. Un abbraccio.
EliminarBom dia,
ResponderEliminarUm poema lindissimo que me comoveu.
Mãe, um amor eterno.
Beijinhos,
Ailime
As mães voltam à nossa memória.
EliminarUm abraço.
Há três pormenores nesta fotografia que me fazem duvidar de que seja esta senhora a mãe do autor.
ResponderEliminarQuanto ao texto poético, lindo, sem dúvida, segue a linha misteriosa em que o autor costuma envolver todos os seus escritos em que a sua progenitora é protagonista.
No seu todo, esta é uma excelente publicação. Comove, deslumbra e enternece, como de resto pretendia o autor...
Um abraço.
Muito obrigado, o seu comentário é compensador.
EliminarGaranto que a foto é a minha mãe.
Um abraço.
Gostei imenso do poema e da foto cujas perguntas que fazes inquietou-me porque mesmo não tendes a resposta ela por certo terá feito o seu melhor. Muito comovente e com uma sinceridade que dói!
ResponderEliminarMal vejo as teclas e digo-te que cada vez mais me custa ir ao lar ver a minha mãe e a sua enorme decadência porque a sensação que tenho é que vou ver uma senhora porque a minha mãe já partiu há muito e saio de lá completamente desfeita. Ainda ontem ela me disse coisas que ouvi, engoli e fui desabar com o meu amigo mar.
Beijocas e um bom dia
A decadência dos nossos é sempre triste e uma previsão da nossa própria decadência.
EliminarBom Dia, um abraço.
Um belo poema de homenagem à mãe.
ResponderEliminarGostei muito, é um excelente poema.
Continuação de boa semana, caro amigo Luís.
Abraço.
Muito obrigado pela visita e pelo comentário.
EliminarUm abraço.
Bello poema de alabanza hacia una madre y que bien puede representar, a todas las madres del mundo.
ResponderEliminarBesos
Nuestras madres, de vez en cuando, aparecen en nuestros pensamientos. Un abrazo.
EliminarBoa tarde
ResponderEliminarFiquei fascinada com o poema…nem sei explicar, está tudo aqui.
A saudade da mãe, a ternura, as questões que não se fizeram, as respostas que não obtivemos, a mágoa que nos acompanha após a partida e tantos sentires que me deixaram deveras emocionada.
E depois o final! Belissímo!
Tenho lido todos os seus trabalhos, mas, penso que este foi um dos melhores que li até agora e que mais me tocou.
Acho que todas as mães são bonitas (nem que seja aos olhos dos seus filhos) mas, esta foto traduz uma imagem serena e muito bela.
Desejo bom fim-de-semana com saúde.
Um Beijo.
:)
Fico muito contente com o seu comentário, é compensador saber que tocámos a sensibilidade do leitor.
EliminarMuito Obrigado, um abraço.
Porque são os Pontos Cardeais que amparam o eixo do Mundo!
ResponderEliminarMeu Filho!