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O medo… e depois
Abriga-te
não sabemos a que intempéries
estamos sujeitos
o céu escureceu
o coração ficou silencioso
e o medo
ora se aparta ora se acolhe
no espaço da minha boca
nenhum momento em mim
é sereno
quando o medo nasce
por isso te digo
Abriga-te
não sabemos a que intempéries
estamos sujeitos
e o medo também é teu
embora ainda sorrias
Foi assim naquele dia
hoje tenho dois pratos na mesa
e só um cumpre a sua função.
Foi assim hoje
ResponderEliminartinha dois pratos na mesa
mas como só um cumpria a sua função
fiquei em solidão
Hoje não faz sentido falar de medo
o que tinha, perdi-o
Felizes os que já perderam o medo.
EliminarO medo come connosco à mesa
ResponderEliminarAcompanha-nos mesmo contra nossa vontade.
EliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarCadê o meu comentário depois deste? 😏
ResponderEliminarSó o recebi no meu mail, aqui não apareceu. Por favor repetir.
EliminarObrigado.
Então fica com ele porque já não sei o que escrevi:))) o que interessa mais e teres lido::)
EliminarVou almoçar e bom domingo
Muito bem, sigo a sugestão. Bom almoço.
EliminarUm abraço.
Todos sentimos medo, e agora, mais do que nunca.
ResponderEliminarSe não por nós, pelas gerações que começam a dar os primeiros passos na Vida.
O mundo está a caminhar para um fosso sem retorno, enquanto a maioria de nós vai rindo alegremente.
Não dizem que o que se leva desta vida é o que se come, o que se bebe e o que brinca...ai, ai? Pois, então!
Hoje festeja-se a Noitada de Santo António, em Lisboa...
"Ó noite de Santo António
Ó Lisboa de encantar
De alcachofras a florir
De foguetes a estalar"
Não se abrigue, compre um manjerico e vá brincar para a rua, enquanto pode.
Abraço.
Concordo com o seu comentário nesta parte "O mundo está a caminhar para um fosso sem retorno, enquanto a maioria de nós vai rindo alegremente." Isto vai sair-nos caro, como muito bem diz o pior será para os nossos filhos e netos, já que para nós "a festa é outra".
EliminarNão festejo Santos Populares, até me incomoda ver as multidões pensando que estão muito divertidos, depois é como a droga, quando acordam é que é a realidade.
Um abraço.
Também não sou fã de multidões, nem festejo os Santos poulares, mas gosto de ver as Marchas na TV.
EliminarAntes, quando era jovem, também adorava ver as 'Noivas de Santo António'. :) Nem sei se isso ainda existe.
A última frase do meu anterior comentário foi de ironia, sei bem que não é homem de fantochadas.
Noivas de Santo António. Acho que foi hoje.
EliminarSon tiempos inciertos, que no sabemos a donde nos conducirá.
ResponderEliminarFeliz domingo. Besos.
La incertidumbre se ha apoderado de nuestras vidas, los proyectos de futuro nunca serán posibles y esto afecta a las familias. Un abrazo.
EliminarBoa tarde Caro Poeta/Pintor.
ResponderEliminarUm poema que nos fala do medo,
O medo é terrífico e eu costumo dizer que há dias em que tenho medo do próprio medo.
São dias…é certo!
Também na minha mesa tenho sempre um prato a mais…na maioria das vezes fica vazio, mas será sempre o lugar que ele ocupa, e assim se manterá.
Poema muito pertinente que gostei de ler.
Bom domingo, ou o que resta dele!
:)
O medo tem presença certa nos nossos dias. mesmo sem nos apercebermos
EliminarUm abraço.