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Incerto ao som de Piazzolla
O sempre breve encontro das nossas mãos
com todos os teus dedos límpidos
nunca estrangulados por anéis ___ nem os de herança
O sempre breve encontro das nossas mãos
antes da tua partida para o momento mágico
em que dedilhaste Piazzolla no pequeno palco escuro
e a tua voz
só o teu rosto sobre o bandoneón
a Balada para un loco com todo o negrume em volta ___
___ e eu a consumir cigarros sozinho numa mesa
como um louco sem saber se voltarias
se encostarias a tua perna à minha
se eu te faria um convite em voz baixa.
Acorde sobre acorde
cigarro atrás de cigarro
copo a seguir a outro copo
até cair o pano sobre a minha dúvida
As ruas de Buenos Aires abafaram os meus passos.
Embora me tenha perdido de amores pela “Balada para un loco” não ofuscou o poema.
ResponderEliminarNão gosto da língua espanhola. Gosto sim, de loucos.
Gosto também de poemas que contem uma história … muitíssimo interessante a história de amor em Buenos Aires.
Summa summarum: ao ler o poema ouvindo a balada me senti na sequência de um filme.
Cai o pano e eu digo simplesmente boa noite 💙 Teresa Palmira Hoffbauer 💙
É sempre bem vindo o seu comentário.
EliminarCai o pano hoje, amanhã o espectáculo continua.
Hoje sim...com este texto belíssimo lido e relido ao som da bonita voz de Amelita, o dia será especial.
ResponderEliminarBoa noite, abraço.
É um prazer ter comentários imediatos.
EliminarO dia está a começar, esperemos que seja especial, como diz.
Ah Buenos Aires de muitas paixões !
ResponderEliminar_ poema tão bom quanto Piazzolla e sensual como
seus tangos estilizados.
Bom adormecer no mesmo embalo., enquanto tu despertas.
meu abraço
A música de Piazzolla é inspiradora.
EliminarUm abraço.
Normalmente são os passos que abafam as ruas
ResponderEliminarEm tudo o absurdo mesmo que negue a poesia.
EliminarLo has descrito tan bien ,que parece que estoy ahí contemplando la escena. Me encanta la música de tu país y me ha encantado esta canción y la buena voz de la persona que lo canta..
ResponderEliminarBesos.
Tu comentario es de cortesía. La música de Piazzolla despierta en nosotros la poesía. Un abrazo.
EliminarUma bela recriação do ambiente mágico do tango.
ResponderEliminarSó faltou o Carlos Jardel...
Excelente, gostei imenso.
Bom fim de semana, caro Luís.
Um abraço.
A homenagem foi a Piazzolla, talvez um dia me lembre de Gardel.
EliminarBom fim de semana.
Um abraço.
Magnífico!!!
ResponderEliminarDepois do que aqui li e ouvi - Piazzola, o «tangueiro» maior - estou decidida a convencer o maridão a voltarmos a Buenos Aires.
Beijo.
Uma maravilhosa viagem. Havendo oportunidade é aproveitar.
EliminarUm abraço.
Bolas que nervos o meu comentário quer neste, quer no do andar debaixo foram para o teu email com toda a certeza!!!
ResponderEliminarRecebi por mail, sim.
EliminarNaquela época a bebida já não me toldava o pensamento.
Um abraço.