Foto de Ana Luís Rodrigues
Nunca vens
Quando dizes que vens à casa da praia
ponho na mesa a melhor toalha
o melhor talher ___ antigo
na boca as melhores palavras prontas
e guardo para ti o melhor sorriso
Como de costume
fiquei sozinho a ouvir o mar até tarde
Será melhor que não venhas
Nunca mais!
Comentário de Jose Ramon Santana Vazquez recebido por mail:
ResponderEliminarBrancas Nuvens Negras es mi deseo invitarte al otro blog de Aula de Paz , donde en cinco partes expreso un resumen de mi labor en la sociedad , esperando sea de tú agrado , un fuerte abrazo .jr.
Gracias por venir. Con gusto visitaré tu blog. Un abrazo.
EliminarCuriosíssima, a fotografia que ilustra este seu NUNCA VENS, L.!
ResponderEliminarConte comigo por aqui. Em todas as refeições/poemas que nos serve, encontro belas toalhas , talheres dos melhores e sorrisos que podem, ou não, esconder lágrimas, como é natural que aconteça de quando em quando.
Forte abraço!
Fico reconhecido aos que comparecem. Aqui mostro o melhor que produzo para todos.
EliminarUm abraço.
A fotografia expressa uma paz e tranquilidade que não encontrei na minha última visita ao mar do norte.
ResponderEliminarO poema expressa a desilusão da ausência dela, que não precisa de ser da mulher amada, até pode ser a filha.
A anónima das margens do rio Reno Teresa Palmira Hoffbauer 🌊
Não conheço o Mar do Norte.
EliminarCuriosa a sua interpretação, na verdade o texto fala de alguém que não cumpre o combinado e de alguém que fica magoado com a ausência depois da promessa, poderá ser qualquer pessoa.
Frustante a espera, mas bela a forma poética com que a descreveu. Abraço.
ResponderEliminarEsperar sem fim é desespero.
EliminarUm abraço.
Boa tarde Caro Poeta/Pintor
ResponderEliminare saiu isto ...
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Não venhas mais, nunca mais
A casa da praia esperava por ti
Tinhas dito que vinhas
Coloquei a melhor toalha
fiz o teu prato favorito
deixei-o no forno para se manter quente.
Escolhi o vestido mais alegre
e fiquei aguardando na varanda
a ver e a ouvir as ondas do mar.
a desoras vi que não vinhas
olhei angustiada para o forno
e a fome já tinha findado.
não vieste, nem tão pouco
chegou um telefonema
ou uma sms, nada vezes nada.
apenas o marulhar das ondas
e este nó enrodilhado na garganta
e a angústia cravada em mim.
Não venhas mais, nunca mais.
©Piedade Araújo Sol 2022-08-11
Muito mais completo e muito mais intenso que a publicação de hoje. Parabéns, obrigado.
EliminarUm abraço.
eu é que agradeço, pela inspiração que me dá a sua poesia.
Eliminarcontinuação de um dia bom.
;)
Agradeço tamanha gentileza.
EliminarNão espere
ResponderEliminarJá não espero.
EliminarComentário recebido de Fatyly por mail:
ResponderEliminarNunca digas nunca mas se fosse comigo não repetiria a " espera"! Tá louco eu hem????:)))
Beijos e um bom dia
Pois, já não estou à espera, até vendi a casa.
EliminarUm abraço.