Foto de Ana Luís Rodrigues






Nunca vens


Quando dizes que vens à casa da praia

ponho na mesa a melhor toalha

o melhor talher ___ antigo

na boca as melhores palavras prontas

e guardo para ti o melhor sorriso


Como de costume

fiquei sozinho a ouvir o mar até tarde

Será melhor que não venhas

Nunca mais!




 


16 comentários:

  1. Comentário de Jose Ramon Santana Vazquez recebido por mail:

    Brancas Nuvens Negras es mi deseo invitarte al otro blog de Aula de Paz , donde en cinco partes expreso un resumen de mi labor en la sociedad , esperando sea de tú agrado , un fuerte abrazo .jr.

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  2. Curiosíssima, a fotografia que ilustra este seu NUNCA VENS, L.!

    Conte comigo por aqui. Em todas as refeições/poemas que nos serve, encontro belas toalhas , talheres dos melhores e sorrisos que podem, ou não, esconder lágrimas, como é natural que aconteça de quando em quando.

    Forte abraço!

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    1. Fico reconhecido aos que comparecem. Aqui mostro o melhor que produzo para todos.
      Um abraço.

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  3. A fotografia expressa uma paz e tranquilidade que não encontrei na minha última visita ao mar do norte.
    O poema expressa a desilusão da ausência dela, que não precisa de ser da mulher amada, até pode ser a filha.

    A anónima das margens do rio Reno Teresa Palmira Hoffbauer 🌊

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    1. Não conheço o Mar do Norte.
      Curiosa a sua interpretação, na verdade o texto fala de alguém que não cumpre o combinado e de alguém que fica magoado com a ausência depois da promessa, poderá ser qualquer pessoa.

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  4. Frustante a espera, mas bela a forma poética com que a descreveu. Abraço.

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  5. Boa tarde Caro Poeta/Pintor

    e saiu isto ...
    -
    Não venhas mais, nunca mais

    A casa da praia esperava por ti
    Tinhas dito que vinhas

    Coloquei a melhor toalha
    fiz o teu prato favorito
    deixei-o no forno para se manter quente.

    Escolhi o vestido mais alegre
    e fiquei aguardando na varanda
    a ver e a ouvir as ondas do mar.

    a desoras vi que não vinhas
    olhei angustiada para o forno
    e a fome já tinha findado.

    não vieste, nem tão pouco
    chegou um telefonema
    ou uma sms, nada vezes nada.

    apenas o marulhar das ondas
    e este nó enrodilhado na garganta
    e a angústia cravada em mim.

    Não venhas mais, nunca mais.

    ©Piedade Araújo Sol 2022-08-11

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    1. Muito mais completo e muito mais intenso que a publicação de hoje. Parabéns, obrigado.
      Um abraço.

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    2. eu é que agradeço, pela inspiração que me dá a sua poesia.
      continuação de um dia bom.
      ;)

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  6. Comentário recebido de Fatyly por mail:

    Nunca digas nunca mas se fosse comigo não repetiria a " espera"! Tá louco eu hem????:)))
    Beijos e um bom dia

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