Onde começa o dia?
Ao pequeno-almoço
meto entre um pão quente
o teu
-Bom dia
mastigo-o com persistência
e engulo-o com o silêncio
a goles de café
É este o ofício
de recolhimento das manhãs
na economia das palavras ___
___ ao certo já não sabemos
onde começa o dia
e acaba a noite.
É sempre brutal a notícia
da morte de um poeta.
Simplesmente maravilhoso!
ResponderEliminarAdorei. Tenha um excelente domingo. Beijinhos
Muito obrigado, igualmente para si.
EliminarUm abraço.
E foi brutal, L., sim.
ResponderEliminarPerfeita, esta casa que oscila entre o dia e a noite. Belo, o seu "ofício de recolhimento das manhãs/na economia das palavras".
Forte abraço!
Ainda estamos abalados com a notícia, aliás, as notícias, uma a seguir a outra.
EliminarO café da manhã.
Um abraço.
Uma homenagem muito ao jeito do autor.
ResponderEliminarNão fora a foto no final, e a legenda, não creio que identificassemos a quem se destinava a publicação de hoje.
É neste acto de partir e de chegar, que nos identificamos todos como seres humanos, sejam deuses da poesia, da escrita dramática ou de qualquer outra área das artes.
Que descanse agora em Paz a Poetisa que disse um dia que o seu trabalho era um misto de "prazer, angústia e necessidade".
Uno-me à sua, muito sua, homenagem, Luís.
Um abraço
As suas palavras adicionam sentimento à homenagem a quem se foi, mas que deixou momentos com que nos encontraremos quando quisermos.
EliminarUm abraço.
Gosto da poesia da Ana Luísa do Amaral, e só soube da sua morte ontem já tarde da noite no blog da Teresa. Sentido o poema com que homenageia a poeta.
ResponderEliminarAbraço, saúde e bom domingo
Inesperadamente... uma ausência para sempre.
EliminarSaúde, um abraço.
Curvo-me à memória de Ana Luísa Amaral como MULHER e POETA.
ResponderEliminarCurvo-me à beleza do poema e da aguarela — expressão artística de alta qualidade.
Uma memória que ficará.
EliminarBoa tarde
ResponderEliminarTambém fiquei muito triste.
Que descanse em paz.
:(
Uma perda lamentável.
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