Partilho a Primavera
Os teus seios como são fortes
e luminosos os teus seios
como se agitam com a tua voz
por isso te provoco as palavras
e finjo que não ouço
para que repitas ___ com mais ímpeto
Os teus seios como falam
mais belos na luz quebrada
dos sentidos que valorizo
na urgência do apelo da minha pele
Vem ___
___ senta-te à mesa do meu corpo
tenho uma papoila a nascer na minha boca
quero partilhar contigo esta Primavera.
Um breve e tempestuoso festim — sendo a papoila delicada de uma beleza demasiado pródiga.
ResponderEliminarUm comentário de grande profundidade analítica.
EliminarHá algum tempo que ja aquo nao comwntava
ResponderEliminarE ainda bem que nada mudou
É um gosto a sua vinda.
EliminarO seu a seu dono...não confundamos as estações do ano nem os desejos legítimos da juventude, com os desejos de agora.
ResponderEliminarSei que o tempo de possuir seios fortes, rijos e luminosos, já lá vai.
Para quê desejar e sonhar com o que já não possuímos e, logo, não podemos oferecer?
A Poesia não pode valer tudo, uma vez que não traz de volta a juventude perdida.
Falemos das coisas que nos fazem bem e nunca se alteram com o pssar dos anos. Os afectos, por exemplo.
A mesa do corpo de ontem não é o mesma que é hoje. O banquete será servido com outras iguarias, apetecíveis aos sabores actuais, onde a ternura será o prato princpal. Os sonhos, sim, podem continuar a ser os mesmos.
Hoje é, para mim, um dia triste. A minha vinda até aqui, às Nuvens, Brancas e Negras, não me trouxe o bálsamo desejado para ungir as feridas da saudade que não cheguei a mitigar... Há em mim uma dor que não sei explicar.
O meu pequeno /grande Amor, rumou há poucas horas em direcção às águas quentes do mar algarvio.
Tudo me soube a pouco. No sei como definir a dor imensa que sinto a apertar-me o peito. Espero que não seja o prenúncio de uma despedida...
Levo comigo a sua bela papoila rubra, Luís. As palavras, deixo-as para os amantes de outros amores .
Pensei ir preparando o meu retorno ao Cantinho da Janita, mas ainda não sinto o apelo nem a vontade que dantes sentia.
Vou aguardar dias mais venturosos e apelativos.
Um abraço.
( Peço desculpa pelo desabafo)
Sensibilizou-me esse seu estado de espírito. Penso que sei ao que se refere, as visitas dos filhos e dos netos que estão longe, são assim, limitadas, nunca preencherão o lugar vazio que deixaram por mais dias que ficassem. Sei do que fala, dentro de sete dias terei a mesma experiência.
EliminarQuanto ao texto, compreendo que hoje já não é como ontem, por isso publicarei um texto mais adequado às realidades de hoje.
O tempo resolve quase tudo.
Um abraço.
Sim, nada como um dia após o outro.
EliminarAgradeço-lhe a compreensão.
É um gosto.
EliminarComentário de Paula Saraiva recebido por mail :
ResponderEliminarLindo poema.
Gostei bastante. Beijinhos
Muito obrigado. Um abraço
EliminarFalas sempre no passado numa ânsia quase doentia como se o tempo tivesse parado. O ontem já era, o hoje já decorre e amanhã nunca conseguiremos saber como será. Um poema que me suscita sentimentos tristes o que não desejo de todo mas respeito a tua vontade! Gostei da papoila.
ResponderEliminarBeijos e um bom dia
O passado é o armazém de ideias e experiências, quando se escreve essa é uma importante fonte a que a imaginação recorre.
EliminarUm abraço.
uma saudade do que foi
ResponderEliminarum desejo
e uma papoila rubra e delicada
gostei...
:)
Saudades de alguém que tem corpo.
EliminarObrigado.