Recolho-me num cubo de noite
a minha fracção de noite
sob a luz vermelha projecto doses
de passado
esquecido
adiado
arquivado como quem guarda dores
que espera deixar cair pelo caminho
quadrados de luz
que manipulo
amplio
recorto
no escuro sem constrangimento
apenas o rubor da luz vermelha
da propensão para a nostalgia
esperando que neste bocado de noite
possam nascer estrelas
por entre as sombras brancas
das aves que se perderam ___
___ até encontrar o quadrado de luz
que imprimo e fixo no papel brilhante ___
___ para depois te pendurar a secar
Voltarei amanhã para te emoldurar.
Não há que pedir desculpas mas, o título é esclarecedor.
ResponderEliminarUm abraço.
Complicado de entender e comentar. Li, reli, e fico-me por aí, rsrsr
ResponderEliminarGostei da imagem
Cumprimentos
Já é um gosto que um visitante nos leia.
EliminarMuito Obrigado.
Voltas e reviravoltas de um retrato captado numa câmara analógica.
ResponderEliminarCerto.
EliminarPoetizar inspirado numa câmara escura é original.
ResponderEliminarA interpretação do poema é no sentido inverso.
A fotografia tem uma nuance do mundo interior do poeta.
Inverter o sentido de algumas coisas... como seria útil e benéfico.
EliminarAprecio bastante a sua forma de escrever. A forma de expor as palavras, no sitio certo!
ResponderEliminarAdorei :)
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Sentem-se os ventos de mudança
Beijos
Boa tarde!
Agradeço a gentileza das suas palavras.
EliminarUm abraço.
En la oscuridad de la noche, todo se ve muy negro.
ResponderEliminarBesos.
En un cuarto oscuro, solo una luz roja. Un abrazo.
EliminarComentário de Elvira Carvalho recebido por mail :
ResponderEliminarNão consegui entender a imagem. E o poema câmara-escura deixou-me completamente às escuras. Lamento.
Abraço e saúde
A imagem é apenas uma abstracção.
EliminarUm abraço.