Foto de Daniel Filipe Rodrigues
O absurdo
Morrerei em vários lugares
tantos quantos os que tive sob os pés
Paris
Florença
Lisboa
Salamanca
Lua
Marte
Morrerei em vários anos
até nos anos longínquos
em que será impossível estar ainda vivo
Morrerei várias vezes e em outras cidades
que não conheci ___ renascerei
E em cada cidade e em cada ano
tu passarás ao longe sem me reconhecer
para que eu compreenda
todo o absurdo que é a vida.
Belos, poema e fotografia, L.
ResponderEliminarA vida parece-nos estar cheia de absurdos porque criámos a ideia de absurdo. Na vida real, tudo faz sentido, nada é absurdo.
Forte abraço!
A nossa aceitação de que tudo acontece por alguma razão, elimina o conceito de absurdo.
EliminarUm abraço.
A VIDA em si, não é absurda.
ResponderEliminarAbsurdos são certos comportamentos de certas pessoas.
Que os POETAS morrem em vários lugares não é absurdo.
É quase real e poético.
A POESIA vive no mundo 🌍
Eu, mulher banal, quero morrer na Dinamarca 🇩🇰 nos braços de Hamlet.
Parole, parole, parole...e ainda fala no absurdo do comportamento de certas pessoas?
EliminarBem-aventurados os pobres de espírito, que se julgam deuses...
Comentário ao comentário poético de Teresa Hoffbauer:
EliminarConsta-me que o príncipe Hamlet tem uma longa lista de espera.
Comentário ao atrevido Anónimo:
Como se dizia antigamente "Quem vai, vai - Quem está, está".
Haja respeito pelo que se pretende belo.
Não se morre só uma vez. Morremos várias vezes.
ResponderEliminarE todos os dias um pouco mais.
Depende do local ou do País onde estamos.
Um poema muito meditativo.
A foto traduz o teor do poema.
Boa semana
:)
A mensagem do texto publicado hoje, foi entendida. Todos os dias renascemos para os que nos seguem.
EliminarObrigado.
engano seu.
ResponderEliminarHá um insolente Anónimo que pretende poluir um lugar que apenas persegue a beleza.
EliminarEstá a pagar-lhe com a mesma moeda, também andou a meter a colher onde não era chamado.
EliminarA beleza não se persegue, existe simplesmente, ou não.
Essa insolência, pretensamente Anónima, está-lhe no sangue, esse é o espírito de personagem do "soalheiro" sempre com disposição para uma discussão. Aqui não, o autor padroniza as suas reacções por elevado sentido de educação e tranquilo quanto às tentativas provocatórias.
EliminarOlhe que não, olhe que não.
EliminarUm poema intenso, encantador!
ResponderEliminarAdoro os seus poemas. Parabéns :)
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Beijos, e uma boa noite!
Agradeço a simpatia com que sempre comenta as minhas publicações.
EliminarBoa Noite.
Um abraço.