Tarde descobri
És o último erro da minha vida
ainda assim esperei por esse erro
que veio como se eu não soubesse
que era um erro
Agora
isso faz-me ter saudades de ter uma ideia
e engulo numa boca de sangue
inúteis palavras
e escuto ecos que não compreendo
na surdez de um búzio
E a infelicidade que não morre
e o erro que nasce todos os dias
faz-me ter saudades de ter uma ideia.
Muito confuso e não consegui perceber a ideia o que peço desculpa
ResponderEliminarBeijos e um bom dia
Não há que pedir desculpa, neste caso até acho positivo que não se tenha revisto no texto de hoje, o que quer dizer que não se identificou com estes percalços da vida. Um abraço.
EliminarHá erros que confundem e mortificam até ao fim da vida.
ResponderEliminarBeijo.
Ora aí está um comentário que revela a identificação do texto de hoje.
EliminarUm abraço.
Quem nunca errou que atire a primeira pedra...
ResponderEliminarAbsolutamente certo.
EliminarOntem à noite ao ler este poema, perguntei-me se foi um erro perder a cabeça por um „deserto loiro“
ResponderEliminare agora ter de gramar o inverno alemão: frio e branco 🥶
NÃO, não foi um erro!!
O que eu quero dizer, é que não é preciso identificação para se compreender e amar a POESIA do Luís.
E a aguarela é linda de morrer.
A conclusão do seu comentário preenche e estimula o autor.
Eliminarhá erros que nos acompanham, mas saber assumir que assim foi, talvez seja uma maneira de rendenção.
ResponderEliminarhá erros que devemos perdoar mesmo que sejam os nossos.
boa semana.
:)
Isso é o principal, reconhecer e integrar no nosso passado como uma experiência.
EliminarUm abraço.
Li e reli o poema que me remeteu para uma egoística reavaliação dos meus próprios erros e não estou segura de ter cometido um único erro que não tivesse surgido sem eu dar conta de que era um erro, ou de que estava a errar.
ResponderEliminarApesar de o que vou dizer lhe poder parecer uma perfeita loucura, não me tenho por infeliz. Posso, pontualmente, sentir-me infeliz, mas não SOU uma pessoa infeliz. De todo!
Como sempre, adorei a sofisticada simplicidade da aguarela.
Forte abraço, L.!
A maior parte dos erros que cometemos são involuntários, vêm adornados de algo que nos encanta. Tenhamos nós capacidade para os absorver juntos com toda a experiência de vida e retirar deles algum ensinamento.
EliminarUm abraço.
Creio ser impossível a alguém não remoer algumas opções, vistas tardiamente, como equivocadas. Por vezes entramos por portas abertas sabendo, de antemão, que seu espaço interior não nos trará alegrias. E vai tudo para nossa bagagem. Abraço.
ResponderEliminarBoa análise. O que nos tolda tanto que nos leva a cometer erros mesmo quando são quase evidentes?
EliminarUm abraço.
'É a vida, que passa, e não espera pela gente'... Gostei muito!
ResponderEliminar-
Beijos.
Boa noite!
E nós vamos nesse turbilhão sem darmos por isso.
EliminarUm abraço.