Foto do autor do texto




Nomes desconhecidos


Segui-te com o convencimento 

de que também me seguirias

No dia em que me disseste 

que não querias seguir-me

abri a boca de espanto 

e tu ___ seguindo o meu espanto

abriste a tua boca de espanto 

pelo espanto de eu 

ter ficado espantado 

com a tua recusa de me seguires


Assim o poema desapareceu e

ainda bem que nunca dissemos 

um ao outro o nosso nome.





8 comentários:

  1. A figura da fotografia é um pendão da outra fotografia do presépio.

    Felizmente que este POEMA não desapareceu.

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    1. Certo. Esta figura faz parte da população que figura num presépio popular.

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  2. Não saberia identificar a origem da deliciosa figurinha fotografada, mas direi, como a Teresa: ainda bem que este poema não desapareceu.

    Forte abraço, L.!

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  3. Gostei da publicação. A imagem é maravilhosa :)
    -
    Beijos- Bom Domingo.

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    1. Obrigado pela sua visita e pelo comentário.
      Boa semana.
      Um abraço.

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  4. Nada desaparece del todo, ahora queda un pequeño recuerdo con ese poema que acabas de publicar.
    Besos.

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    1. Se quedará aquí para siempre, se quedará después de mí. Un gran abrazo.

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