Foto de Daniel Filipe Rodrigues
A ambiguidade
Sossega meu filho ___ adormece
repousa sob o som cavo do violoncelo
nada te será negado
a paz meu filho é o sono do mundo
Alerta meu filho ___ acorda
explode sob as sirenes da batalha
tudo te será negado
a guerra meu filho é o estado do mundo
Quando despertares meu filho
mata o teu pai
castigarás assim a sua ambiguidade.
Ah, essa eterna mania que ( alguns de ) vós, camaradas vermelhos, tendes de sacudir a água do capote...
ResponderEliminarA culpa de todos os horrores acontecerem é sempre do Pai, não é?
E o livre arbítrio, meu filho, e o lívre arbítrio?
Enxergais um minúsculo grão de areia no olho alheio, mas não vedes uma trave no vosso próprio olho...
Que tristeza!
Maria Antonieta
A imagem é triste e cinzenta mas o poema é excelente: Édipo não o diria melhor.
ResponderEliminarForte abraço, L.!
Cara Poeta, neste post não têm cabimento complexos de Édipo nem de Freud.
EliminarA foto e as palavras nada têm da sexualidade que a sua afirmação faz pressupõr, uma vez que falou em Édipo.
Aqui, é a guerra que se subentende, tanto nas palavras como na imagem e, claro, Deus é o culpado pelo sismo destruidor, por isso há que o matar....e o ataque à Ucrânia que causou igual mal, também a culpa foi do Pai?
É linda, essa solidariedade entre camaradas, mas não queiram deitar areia nos olhos de ninguém.
Maria Antonieta
aka
Janita
Há quem não entenda bem o que é isso de "complexo de Édipo", cultura pela rama. Alguém aqui está a candidatar-se à decapitação.
EliminarMaria João, um abraço.
A poesia não é para gente venenosa e cega.
EliminarAlguém aqui, acha que tem um olho tão importante que está convencida que estão fixados em lhe deitar areia no seu olho.
EliminarCaro nuvem, mais negra do que branca...
EliminarQuem escreveu isto não fui eu:
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"Devastação aterradora.
A natureza embala e destrói.
Ingenuamente, pensei ser o momento exacto pr'o Putin (envergonhado) abandonar a Ucrânia.
Beijo.
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Alguma resposta reletivamente à crueldade de Putin? Nada!
Dissimulação absoluta.
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Responder
Respostas
brancas nuvens negras7 de fevereiro de 2023 às 19:07
A natureza é imparável.
Um abraço.
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A minha única certeza que tenho é que se pode enganar alguém durante algum tempo, mas não se engana toda a gente durante o tempo todo.
Eu, a famigerada, a 'venenosa e cega', continuarei firme na minha maneira de ser e estar.
Com a cabeça entre os ombros, pois não sou nem nunca pretendi ser a mulher do Rei Luís XVI e sim a Tia de uma sobrinha que também foi baptizada com esse nome.
Continuarei atenta, disso pode o nuvem, cegamente vermelha ter a certeza!
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Maria Antonieta, aka Janita
(cobarde, não sou, quando quero criticar negativamente, dou a cara)
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Vai ser decapitada a segunda vez.
EliminarJaime Portela deixou um novo comentário na mensagem "":
ResponderEliminarTudo muda em pouquíssimo tempo.
Mas matar o pai não resolve nada, a menos que ele seja o pai da guerra...
Magnífico poema.
Continuação de boa semana, caro Luís.
Um abraço.
O tempo passa vertiginosamente.
EliminarMuito Obrigado.
Jaime, um abraço.
Li o poema, li os comentários (faço o mesmo em todos os blogs que sigo) e... fiquei estupefacta.
ResponderEliminarBeijo Luís. Vou mas volto.
Eu também fico surpreendido apesar de este assédio já durar há muito tempo.
EliminarEspero que os meus leitores continuem a seguir-me. Os meus agradecimentos.
Um abraço.
Um poema forte, mas é um poema sobre a guerra.
ResponderEliminarApenas não gostei da estrofe "mata o teu pai" mas qual pai?! pode ser o pai da guerra, que é o que eu deduzo que o Poeta nos quer transmitir.
boa semana com saúde
:)
Um pai, apenas como figura tutelar. O poder.
EliminarSaúde, um abraço.