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Laranjas
Crescem laranjas no meu quintal
debato-me na contradição entre
deixá-las cair como se morressem
ou colhê-las como se as matasse
Volto-lhes as costas
e compro-as no supermercado
que é como se eu acreditasse
que foram elas próprias
que escolheram o seu destino.
Muito obrigado por esta visita tão imediata e com apreciação positiva.
ResponderEliminarBoa Noite.
Nada faz de nós mais solidários do que comprar as laranjas no supermercado.
ResponderEliminarQuando digo “solidários” não me refiro à solidariedade com as laranjas 🍊 🍊 mas com os donos do supermercado.
É sempre necessário ajudar os „pobrezinhos“
Bem humorado e irónico comentário com o qual concordo.
EliminarTive de sorrir perante a contradição.
ResponderEliminarDa minha janela vejo-as caídas no chão.
E penso: porque não oferecê-las a quem
mais precisa?
Um abraço
Olinda
Um texto do domínio do imaginário.
EliminarUm abraço.
Certo :)
EliminarObrigado..
EliminarA ironia é dos meus temperos poéticos de eleição e, pelo que provei deste sumarento poema, creio que também é um dos seus favoritos, L.
ResponderEliminarForte abraço!
Sim, dá-me um certo prazer escrever contra o real, o óbvio.
EliminarUm abraço.
Um poema que dá que pensar!!
ResponderEliminar.
Vagueando até o sol se erguer
.
Beijos e uma boa tarde.
Boa ideia. Obrigado.
EliminarFez bem comprá-las no supermercado. Por um lado sempre fez exercício na ida até lá, e por outro uma laranjeira no quintal cheia de laranjas é muito mais bela e inspiradora para o poeta do que se apenas apresentasse as folhas verdes. A laranja da foto podia entrar num concurso de beleza.
ResponderEliminarGostei do coro.
Abraço e saúde
Gostei do seu comentário. É, de facto, no supermercado que compro as laranjas.
EliminarSaúde.
Um abraço.
Sincera como sou, sempre que vejo num quintal devoluto com casa em ruína, uma larajeira carregada de laranjas ó meu amigo eu gamo as que posso, melhor até encher o saco. No supermercado jamais o faria!
ResponderEliminarGostei!
Beijos e uma boa tarde.
Cuidado... pode estar alguém a ver.
EliminarUm abraço.
também as compro no supermercado.
ResponderEliminarhouve tempos, em que as colhia da laranjeira e comia na hora, frescas e sadias.
hoje já não existem na casa grande e tudo mudou.
a foto está muito bem para suporte do poema.
boa semana.
:)
Apenas um pequeno poema que dá vida às laranjas.
EliminarUm abraço.