Foi cedo de mais
Recém nascido
deparei com um relógio
sonoro na sua cadência
sobre a mesa de cabeceira
da cama onde nasci
cheguei tarde de mais
pensei
ouvi um choro
que não era o meu
Da minha vida
fez-se uma história
de ausências
na sua cadência sonora ___
___ o choro que ouvi
calou-se cedo de mais.
Não me diga, que a mãe do poeta o vestia de menina como a mãe do Rainer Maria Rilke, que desiludida com um rapaz, o vestiu de menina até aos seis anos de idade.
ResponderEliminarNa foto não sou eu.
Eliminar" R y k @ r d o " deixou um novo comentário na mensagem "":
ResponderEliminarPoema intenso e profundo. Gostei de ler.
Cumprimentos
Muito obrigado.
EliminarCumprimentos.
Jaime Portela deixou um novo comentário na mensagem "":
ResponderEliminarChegar a horas é apenas uma coincidência.
Tal como tudo o que acontece à nossa volta.
Um poema enigmático, mas que gostei.
Continuação de boa semana, caro Luís.
Um abraço.
Muito obrigado.
EliminarSaúde.
Um abraço.
Alusão a uma irmãzinha que partiu cedo demais e o autor não chegou a conhecer?
ResponderEliminarAnda saudoso o poeta... as lembranças tristes não contribuem em nada para melhorar tal estado de espírito.
Pense e fale nas coisas boas que a vida lhe deu.
Como o futuro é uma incógnita, quem sabe o melhor não esteja ainda por vir?
Desejo-lhe um muito feliz porvir...
Maria Antonieta
Bom dia.
EliminarMuito Obrigado.
Quizás fue un grito de desilusión, al ver el sexo contrario a lo que había deseado. Yo conozco un matrimonio que tiene 5 hijas, buscando encontrar un hijo varón...ya al que hizo la número 5, dejaron ya de intentarlo. Las niñas van pasando una infancia feliz y no han tenido ningún problema debido a esa cuestión.
ResponderEliminarBesos.
En este caso fue un niño que se fue demasiado pronto. Un abrazo.
EliminarUm menino, talvez um irmão gémeo...
ResponderEliminarO poema é de uma grande beleza, mas deixa-nos o coração constrangido... a mim deixa-mo assim, constrangido, pequenino de tão apertado. É que também eu chorei por um menino que partiu cedo demais. Não era meu irmão, era meu filho.
Um forte abraço, L.!
Uma irmã com três anos, foi cedo de mais, dramático naquela altura.
EliminarUm abraço.
Há como uma necessidade de dissecar, ou desmontar tudo quanto lemos.
ResponderEliminarTambém uma queda* para alear tudo o que os autores escrevem como sendo descrições de sua vida. O que até pode ser a realidade, mas não é obrigatório que seja.
Acho também, que não se deveria tentar saber mais do que aquilo que nos é permitido por educação e saber estar.
Pelo que leio na publicação e resposta, algo diz-me para ler e não questionar.
E bem que se pode passar ao largo dessa necessidade e encantarmo-nos apenas com as palavras na forma como são colocadas à nossa disposição na combinação ou não com a imagem postada.
Um belo dia lhe desejo, kandanos!
O seu comentário é muito interessante. Aprovo tudo o que disse. Embora muito do que se escreve tenha uma elevada dose de ficção, o tema de hoje é verdadeiro. Também não sou adepto de revelar onde radica o que escrevo, mas hoje, dadas as várias e variadas interpretações, pensei que não havia nada contra a revelação.
EliminarPara si um bom dia de hoje e todos os que seguem.
Um abraço.
Forte e sincero Kandando!
EliminarCuriosamente, ao ler o seu poema, lembrei-me da carta de Anni Ernaux dirigida à sua irmã, que morreu antes do seu nascimento, que tinha apenas 70 páginas e agora também está disponível em alemão sob o título “Das andere Mädchen“ || „A outra filha“.
ResponderEliminarAtordoada pela madrugada, escrevi uma pergunta um tanto absurda, embora soubesse que a criança na fotografia não era o poeta‼️
O sono tolhe a nossa capacidade de raciocínio.
Eliminarmarcas que ficam para sempre eternizadas em nós.
ResponderEliminarfoi cedo demais.
o choro ainda se ouviu.
mas...há quem nem sequer ouviu o choro.
mágoas que ficam ...
demasiado emocionada perante o poema e a foto.
:(
Memórias remotas de factos a que assistimos sem ainda ter consciência deles.
EliminarUm abraço.
Ler este poema doeu forte.
ResponderEliminarGrande abraço, Luis.
Muito obrigado.
EliminarUm abraço também.
Um poema triste como triste é a partida de alguém que mal começou a viver. Uma belíssima foto, prova dessa vida, que se foi?
ResponderEliminarAbraço, saúde e bom fim de semana
Coisas antigas que não se esquecem.
EliminarUm abraço.