Foto do autor do texto a partir do documentário
"Quando os impressionistas quiseram pintar as paredes".
O cadeirão da minha mãe
Sento-me no cadeirão da minha mãe
cadeirão sózinho ___ morto
desde que morreu a minha mãe
Sento-me no cadeirão da minha mãe
e sinto ainda o seu calor
quarenta anos depois
Veio o meu irmão e disse
não quero
o gato a dormir aí a noite inteira.
Bom dia
ResponderEliminarA foto e as palavras emocionaram-me mais uma vez.
JR
Os seus comentários são estimulantes para o autor. Obrigado.
EliminarUm abraço.
O oásis de paz da fotografia, rodeado pela comoção das palavras poéticas, é interrompido por um irmão sério que não gosta do gato brincalhão.
ResponderEliminarO Luis Rodrigues é o nosso céu e a nossa terra, o nosso poeta nesta terça-feira, 21 de março Dia Mundial da Poesia 2023
Agradeço o seu comentário tão elogioso, ainda mais significativo neste Dia da Poesia.
EliminarUm poema que me deixou entre a comoção e o sorriso. É que o cadeirão da minha mãe foi adoptado, primeiro pelo meu gato Sigmund e , depois, pela minha gata Mistral... Só já não tenho irmã que me imponha seja o que for.
ResponderEliminarFeliz Dia Mundial da Poesia!
Um forte abraço, L.!
Afinal este cadeirão não é caso único.
EliminarUm abraço.
L
Não é caso único, não :)Tem aqui um irmão que, neste preciso momento, está ocupado pela Mistral.
EliminarAbç
Curiosamente, momentos que se perpetuam nas vidas de um ou de outro de nós, hoje uns, amanhã outros.
EliminarAbraço.
Poema intenso e profundo. Gostei de ler. Linda foto
ResponderEliminar.
Saudações poéticas.
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Muito obrigado Caro Ricardo.
EliminarSaudações.
Tão belo e sentido poema, que me comoveu.
ResponderEliminarA mãe é tudo.
Beijinhos,
Ailime
Fico contente por ter tocado a sua sensibilidade.
EliminarUm abraço.
Caro Poeta/Pintor
ResponderEliminarBom Dia Mundial de Poesia
Poema que me remeteu a um outro cadeirão da minha mãe, que depois da morte do meu pai, passava ali grand parte do dia, a olhar o mar, como se esperasse a chegada dele.
Trouxe recordaçoes ao ler este trabalho que até me comoveu.
Mas o gato, naquele quarto não entrava, por isso, não havia perigo de maior.
Boa semana com saúde.
:)
Resposta a Piedade Araújo Sol cujo comentário não entrou aqui.
EliminarAfinal, um cadeirão de um nosso antepassado conserva a sua imagem, para sempre.
Um abraço.
Aunque es ley de vida, siempre se siente su ausencia.
ResponderEliminarBesos.
Sentimos, para siempre, la falta que nos hacen los difuntos. Un abrazo.
EliminarLuis, hoje venho lhe saudar pelo Dia Mundial da Poesia.
ResponderEliminarQue ela floresça cada vez mais em você!
Abraços fraternos
Agradeço e desejo também para si dias muito felizes. Estarei aqui a partilhar os meus escritos e fico contente com a atenção que lhes dedica.
EliminarUm abraço.
Eu tenho muitas coisas que eram da minha Mãe, 29 anos depois...
ResponderEliminarGostei muito do poema!
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Mas o mar, é sempre a fonte da ilusão.
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Beijo. Boa noite!
Guardamos as nossas relíquias.
EliminarUm abraço.
Não tenho nada da minha mãe. Só fotos e lembranças, na maioria más lembranças. Não que ela fosse má. Ou que não fosse capaz de qualquer sacrifício por qualquer um dos filhos. A vida secou-lhe os sentimentos quando ainda era criança.
ResponderEliminarAbraço e saúde
As más memórias da infância determinaram muita coisa em nós.
EliminarSaúde, um abraço.