Um desenho
Meu filho
toma este lápis
e contorna a minha mão
sobre o papel ___
___ que vês?
A tua mão
pai!
Agora pousa a tua mão
dentro da minha
e eu desenho-a
com o mesmo lápis ___
___ que vês?
A minha mão dentro da tua
pai!
Repara meu filho
como cabes dentro de mim
e tudo isto assim ___
___ com os nossos corpos
e as nossas almas
Um dia meu filho
terás a tua mão já grande
com o meu punho fechado
dentro dela
Guarda contigo o nosso desenho
um dia caberei eu dentro de ti
em forma de memória.
Dedicado aos meus três filhos,
todos com talento para as artes.
Bom domingo de paz, Luiz!
ResponderEliminarMuito emocionante seu poema vivencial numa inspiração do que sente o coração de pai.
Que sejam felizes e abençoados!
Abraços fraternos
Aqueles que cabem em nós.
EliminarMuito Obrigado pela simpatia dos seus votos.
Um abraço.
Gostei muito e fez-me lembrar quando desenhava o contorno e depois pintavamos com aguarelas os dois. Beijinhos pai (filha)
ResponderEliminarUm exercício divertido e comum que fazemos com os nossos filhos quando eles são pequenos.
EliminarUm abraço.
Só agora percebi quem era esta Anónima.
EliminarBeijinho filha.
Emocionante. Feliz domingo
ResponderEliminarMuito obrigado.
EliminarUm bom domingo também para si.
Bom dia
ResponderEliminarA mais linda dedicação que se pode esperar.
Abraço.
JR
Uma homenagem aos que estão a dar continuidade à descendência.
EliminarUm abraço.
Um esplêndido poema que encerra uma importante parte daquilo que é este nosso "Improviso de Viver", citando a nossa amiga comum Graça Pires.
ResponderEliminarO meu forte abraço, L.!
A expressão "improviso de viver" também é do meu agrado. Um louvor à Graça Pires.
EliminarUm abraço.
E eu secundo esse louvor! :)
EliminarTão cúmplice. Tão verdadeiro. Tão cheio de esperança. Tão belo.
ResponderEliminarSaúde e um beijo.
De vez em quando vêm-nos à memória o tempo em que lhes pegávamos ao colo.
EliminarSaúde, um abraço.
Um desenho que abriu o meu baú de memórias, de lá saiu o pai dos meus filhos.
ResponderEliminarOntem à noite, a leitura não me deixou indiferente a tão bela prova de amor.
Os descendentes são realmente a nossa fonte de riqueza.
Faço vénia a todos os pais que amam os filhos com tanta intensidade e firmeza.
É um amor que nunca se altera, que se prolonga até aos últimos tempos.
EliminarCidália Ferreira deixou um novo comentário na mensagem "":
ResponderEliminarGostei demais do seu poema... Bom para reflectir!!
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De janela aberta, ao silêncio desejado
.
Beijo. Bom Domingo!
Muito obrigado.
EliminarUm abraço.
Tão belo este poema, com uma profundidade que me enterneceu.
ResponderEliminarUm beijinho e uma boa semana.
Ailime
Muito obrigado, o seu comentário é muito simpático.
EliminarBoa semana também para si.
Um abraço.
Ai.Tão belo, tão sensível, tanta ternura.
ResponderEliminarAdorei o poema e a foto,
Os poemas simples, são osmais dificeis de fazer.
Deixo um abraço
:)
A ternura que não acaba.
EliminarUm abraço.