Foto do autor do texto tomada do documentário VIDA SELVAGEM
Tiro-te da minha cara
Nesta barba de dois dias
de que me dispo
nesta rasura da desgraça
vai o beijo que me deste
corto assim a tua boca
com esta navalha breve
sem sangue
sem pânico
sem lágrimas
sem saudade.
Empresta-me a tua navalha breve
ResponderEliminarQuero cortar esta minha tristeza
que se me apegou à alma
sem me pedir licença
Qualquer máquina de barbear descartável faz o mesmo efeito, o que conta é não deixar crescer a barba nos nossos pensamentos.
EliminarMas a barba é teimosa e pode voltar a crescer.
ResponderEliminarPorque o irrevogável não existe...
Excelente poema, gostei de ler.
Boa semana.
Abraço.
Temos uma tarefa para a vida inteira.
EliminarUm abraço.
Afiadas como uma navalha as palavras do poeta.
ResponderEliminarO poeta afia navalhas, tesouras e conserta guarda-chuvas.
EliminarMaria João Brito de Sousa deixou um novo comentário na mensagem "":
ResponderEliminarPara isso - e não só, claro! - servem os poemas, L. : Para descobrirmos o que sentimos quando não estamos muito seguros.
Um dos desígnios da poesia.
EliminarUm abraço.
Peço desculpa, não sei se vou conseguir comentar, porque ao tentar entrar num dos blogs que constam da lista do Conversa Avinagrada, fiquei com o computador cheio de vírus e foi-me necessário reiniciar e recorrer a um antivírus gratuito e há muito desactualizado.
ResponderEliminarGostei muito do afiado poema e tenho pena de não saber amolar facas e navalhas, nem consertar guarda-chuvas.
Um forte abraço, L.!
Andam vírus por aí, pelos vistos. Entretanto recebi por mail um comentário seu que reproduzir acima. Estas plataformas andam estranhas.
EliminarUm abraço.
Obrigada, L.
EliminarAgora tudo parece estar normal, mas que há por aí blogs infectados, há e provavelmente aqueles que os utilizam não fazem ideia disso.Ainda tentei avisar o blogger no qual fiquei com o écran todo cheio de janelinhas que mal fechava se abriam de novo e me impediam de escrever, mas não sei se o aviso foi ou não foi lido. Eu é que não volto lá para saber. Não posso ajudar e corro o risco de ficar toda infectada de novo.
Forte abraço!
Temos de continuar a usar máscara e desinfectante.
EliminarUm abraço.
Profundo, emotivo, poeticamente belo
ResponderEliminar*
Beijo, Paz e Amor
*
Muito obrigado.
EliminarSaúde, um abraço.
....Intenso :))
ResponderEliminar.
Carrossel de emoções ...
.
Beijo. Uma excelente semana.
Muito obrigado.
EliminarBoa semana.
Um abraço.
Decidido o poeta...
ResponderEliminarA vida num poema «breve».
Uma imagem de liberdade.
Beijo, boa semana.
Decisões que, parecendo fáceis, por vezes não são.
EliminarUm abraço.
decisões nada fáceis, fizeram um poema
ResponderEliminardiferente
abaço
:)
Cortar com o passado.
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